Mulher negou carona para suspeito no mesmo dia em que ele assassinou radiologista

Uma mulher que não quis se identificar, afirmou que rejeitou dar carona para Jonathan Pereira do Prado, suspeito de matar a radiologista Kelly Cristina, de 22 anos, no caminho da viagem de São Paulo a Minas Gerais. Ela também fazia parte do mesmo grupo de carona no WhatsApp que a vítima e o acusado. A jovem recusou esperá-lo no mesmo dia do crime, na quarta-feira (01/11).

A fonte disse que ficou arrasada com o assassinato de Kelly. “Eu entrei em desespero, muito desespero, pensar que eu poderia ter vindo com ele. Eu poderia ter sido a vítima”, afirmou ao G1/Rio Preto e Araçatuba.

De acordo com ela, o suspeito participava bastante do grupo, que conta com aproximadamente 60 integrantes. “Ele postava todos os dias no grupo, dava bom dia, boa tarde, mensagem de Deus, mandava diariamente mensagem de Deus para as meninas”, comentou.

A mulher ainda afirmou que se negou a dar carona em viagem de São Paulo para Minas porque, Jonathan pediu para mudar o horário de última hora para a noite. “Mudou os planos do horário. Vou ter de sair daqui lá pelas 8h, 8h30. Cheguei na firma e meu patrão mudou tudo para não trabalhar amanhã. Tem algum problema para você?”, dizia mensagem dele para a jovem.

Desconfiada, ela decidiu viajar sem o homem. “Eu respondi: ‘Vou ver e te respondo’, mas não falei mais com ele. Então, eu fiquei desconfiada porque eu não o conhecia. Ele não tinha foto e na mesma hora contei para minha mãe e ela falou: ‘Não é para você ir”, informou à reportagem.