Operação que apura tráfico de drogas prende vereador e assessor de comunicação
Diário da Manhã
Publicado em 2 de novembro de 2017 às 15:20 | Atualizado há 1 semanaFoto:Divulgação/Polícia Civil
A Polícia Civil de Inhumas deflagrou na quarta-feira, 1º, a Operação “Assepsia” que investiga a suposta participação do presidente afastado da Câmara da cidade, vereador Gleiton Luiz Roque (Tumate) e o assessor de comunicação da Casa, Carlos Alberto de Oliveira Filho, em um esquema de tráfico de drogas.
A ação que durou cerca de 16 horas, cumpriu dois mandados de prisão temporária expedidos contra os suspeitos, que foram presos durante a operação. Segundo o delegado responsável pelo caso, Humberto Teófilo, a dupla foi flagrada, via aplicativos telefônicos, vendendo e usando ecstasy, popularmente conhecido como “bala”.
De acordo com a polícia, Carlos Alberto já possui passagens e já chegou a ser condenado a 5 anos e 4 meses de prisão pelo crime de roubo a estabelecimento comercial.
Ele foi preso em casa e no local, foram encontradas uma arma de fogo com numeração raspada, uma balança de precisão, porções de maconha e várias embalagens próprias para colocar ecstasy. O assessor foi detido em flagrante por tráfico e posse de arma de fogo de uso restrito.
Já vereador, foi localizado por volta das 22h, em um restaurante de Goiânia.
Indícios
Além dos dois suspeitos presos, as investigações também apuram o envolvimento de outro vereador, Bruno Braz no caso, porém, apenas como usuário de drogas, motivo pelo qual não foi requerida sua prisão.
A operação começou no dia 19 de setembro deste ano com cumprimento de mandados de busca e apreensão em vários locais, dentre eles na Câmara dos vereadores e na casa de Tumate.
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