Pastor acusado de abusar sexualmente de criança de 5 anos deixa cadeia no RJ
Júlio Nasser
Publicado em 10 de julho de 2016 às 20:36 | Atualizado há 9 anosO pastor Felipe Garcia Heiderich, acusado de ter estuprado o enteado de apenas 5 anos, deixou a prisão na madrugada deste domingo, 10, mediante autorização da Justiça para que deixasse o cárcere sem a necessidade do uso da tornozeleira eletrônica, que está em falta no Estado do Rio de Janeiro, como informado pela Secretaria de Administração Penitenciária. Heiderich cumpria prisão preventiva desde a última quinta-feira, 7.
O acusado estava preso numa cela isolada na Cadeia Pública José Frederico Marques, no complexo penitenciário de Bangu, na zona oeste da capital. A Justiça carioca já havia concedido liberdade ao pastor, mas a determinação não pôde ser cumprida antes, pois previa o monitoramento eletrônico do acusado.
Heiderich pertencia à Aliança Mundial de Evangelização e foi denunciado por sua esposa, a também pastora Bianca Toledo, por abusar do filho dela, fruto de um relacionamento anterior.
De acordo com a denúncia, o crime teria ocorrido na residência do casal, no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio. O caso chegou à da Delegacia da Criança e do Adolescente no dia 22 de junho. Na semana passada, o Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou o pastor à Justiça por estupro de vulnerável.
O documento aponta que o acusado “praticou diversos atos libidinosos com uma criança de 5 anos”. Na pasta também há a constatação de que o abuso ocorreu até o dia 11 de junho deste ano. Porém, a Promotoria também requereu à Justiça a revogação da prisão temporária do pastor, “por entender já ter sido possível obter na fase de investigação os elementos necessários para a propor a denúncia”.
O Ministério Público do Rio de Janeiro pediu a aplicação de outras medidas cautelares, como a proibição de contato do denunciado com a vítima e sua mãe, para que ele mantenha uma distância-limite de 259 metros entre os mesmos, além de proibir que o acusado deixe a comarca e o recolhimento de seu passaporte.
Em seu perfil em uma rede social, a pastora Bianca postou uma mensagem que pede respeito e declara que não gostaria mais de falar sobre o assunto. “Vamos aguardar a justiça de Deus e dos homens”, escreveu Bianca.
Com informações da Agência Estado.
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