Cotidiano

PM prende, juiz solta e criminoso atira em homem

Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2016 às 01:31 | Atualizado há 8 anos

A Polícia Militar prende, o juiz solta e o criminoso comete mais um delito. Com esta sequência de fatos, em menos de um mês, Klayton Douglas Cruvinel da Rocha, de 20 anos, foi detido, liberado, e, uma semana depois, atirou em um homem no setor Calixtópolis, em Anápolis.

A folha corrida de Klayton é extensa. Em 19 de novembro, foi preso e apontado como autor de roubo de dois veículos, porte de seis armas de fogo, e de cometer assassinatos na região de Anápolis.

Antes da atual detenção, Klayton já havia sido preso pelos mesmos crimes. Apesar da extensa ficha delituosa, no dia 9 de dezembro deste ano, ele foi solto pela Justiça. E na última sexta-feira (16/12), em um acerto de contas, atirou em um homem em Anápolis.

“A PM faz a sua parte, mas em menos de um mês, o homem que prendemos já foi solto e cometeu outro delito”, lamenta o major Hrilner Braga Ananias, comandante do Comando de Policiamento Especializado (CPE) de Anápolis.

Klayton está foragido, mas o comandante garante que o serviço de inteligência já foi acionado e a prisão do criminoso será efetuada em breve. Este caso emblemático prova que as polícias de Goiás fazem a sua parte, mas nem todos ficam presos.

O endurecimento da legislação penal e processual penal para que aqueles que cometem crimes possam ficar atrás das grades e cumprir as penas de maneira efetiva é uma das bandeiras levantadas pela Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP).

Em recente campanha em meios de comunicação, a Secretaria de Segurança Pública ponderou que mudanças nas leis são imprescindíveis, com penas claras, sanções bem definidas e cumprimento de punições em regime fechado como forma de mostrar aos indivíduos que a lei existe para ser cumprida.

Com mensagens em redes e meios formais, a SSPAP utiliza índices de produtividade das forças policiais goianas este ano, com grandes apreensões de drogas e armas, bem como prisões de suspeitos para questionar: “Quantos desses criminosos ainda estão na cadeia?”

A campanha da SSPAP afirma que as polícias fazem a parte delas, o que tem contribuído substancialmente para a redução dos índices de criminalidade em todo o estado, mas que é preciso o Congresso Nacional modificar urgentemente e endurecer as leis.

 

 

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