Preso suspeito de matar jovem de 20 anos na porta de boate em Goiânia
Júlio Nasser
Publicado em 11 de março de 2016 às 18:58 | Atualizado há 2 semanas
Foi apresentado nesta sexta-feira, 11, pela Polícia Civil, o suspeito de matar Edmar Cavalcante Rabelo Filho, garçom de 20 anos, na porta de uma boate em Goiânia. De acordo com a polícia, Cairo Petrucci de Paiva, 22 anos, assumiu que atirou no garçom e segundo as investigações o crime não teve motivo algum.
A ocorrência aconteceu no último dia 18 de fevereiro na porta da boate Pink Elephant, localizada no Setor Marista, região sul da capital. A polícia divulgou que a vítima estava de folga em uma festa particular com um amigo, próximo à entrada da boate, quando foi baleado pelo suspeito.
Edmar foi socorrido e levado para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), porém não resistiu aos ferimentos e morreu.
De acordo com a delegada Karla Fernandes que acompanhou todas as investigações, Cairo foi detido na quarta-feira, 9, quando chegada à escola em que a mãe trabalha, no Setor Aeroviário em Goiânia.
O suspeito foi identificado por Myrian Vidal, delegada titular da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), além de testemunhas que confirmaram a identidade do autor do crime.
Conforme as investigações, o autor do disparo foi barrado por seguranças quando tentou entrar na boate, uma vez que o evento era privado, além de estar bêbado e sob efeito de drogas, Cairo se irritou com a situação e derramou bebidas que estavam na mesa em que Edmar estava.
Ao perceber a atitude do suspeito, a vítima perguntou o que estava acontecendo e Cairo foi até um carro, buscou uma arma e efetuou o disparo que resultou na morte de Edmar e em seguida foi embora em um táxi.
Karla divulgou que o suspeito confessou o homicídio, mas afirmou que a arma utilizada não era dele e sim de pessoas que estavam com ele na noite do crime e acrescentou que foi incentivado por uma delas a cometer os disparos.
As investigações continuam para descobrir quem eram as pessoas que estavam com Cairo na noite do homicídio. O suspeito já responde por tráfico de drogas, receptação e associação criminosa.
Thiago de Sá, gerente da boate, que estava no local, divulgou que o estabelecimento havia sido reservado para uma festa privada de uma academia da capital e que o suspeito chegou com outros dois homens e tentou entrar, mas foi impedido por seguranças por não ser um dos convidados. Ainda alegou que ouviu dois disparos, um acertou Edmar e o outro em uma das portas de vidro da boate.
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