Programador é preso por manter laboratório de produção de “super maconha” em Aparecida de Goiânia
Redação
Publicado em 29 de abril de 2019 às 20:20 | Atualizado há 6 anosUm programador de software, de 24 anos, foi preso temporariamente pela Polícia Civil suspeito de manter, em uma casa no Setor Santa Fé, em Aparecida de Goiânia, um laboratório para a produção de Skank. A droga, que é uma maconha geneticamente modificada, tem alto poder alucinógeno, assim como valor comercial superior ao do entorpecente convencional. Segundo a polícia, esta é a quarta vez que Marcos Alexandre de Almeida Gouveia é preso por tráfico de drogas.
Os agentes do 5º Distrito Policial de Aparecida de Goiânia chegaram até o suspeito após uma troca de informações com policiais militares. Na casa que ele alugou há um ano exclusivamente para cultivar as plantas, segundo a polícia, os agentes apreenderam vários “apetrechos modernos”, 500 porções já prontas para a comercialização, além de pés de maconha.
“O Marcos demonstra ter conhecimento no manuseio, uma vez que já trabalhou em uma empresa de alimentos transgênicos. Agora, o que é mais chama a atenção é que a maconha normalmente tem 2% de THC, que é o princípio ativo da droga, e o Skank que ele produzia, tem 100%, o que o torna altamente alucinógeno”, destacou o delegado Carlos Levergger, titular do 5º DP de Aparecida de Goiânia.
O delegado disse ainda que o programador usava, além de adubos, até mesmo hormônio para a produção da droga. O laboratório contava com tubos de ventilação e lâmpadas profissionais para o aquecimento. Marcos Alexandre foi indiciado por tráfico, e plantio de drogas.
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