Quatro municípios goianos estão entre os mais violentos do País, diz IPEA
Diário da Manhã
Publicado em 7 de junho de 2017 às 23:39 | Atualizado há 8 anosA Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP) divulgou, nesta terça-feira (6/6), os índices de criminalidade registrada de janeiro a maio de 2017. A análise foi feita pela SSPAP com base na publicação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), no Atlas da Violência 2017, que traz índices de homicídios dos anos de 2005 a 2015. O estudo completo pode ser verificado aqui.
De acordo com o Atlas, Goiás está em 10º lugar entre as maiores variações no número de homicídios registrados de 2005 e 2015. Sendo que neste último, o estado contabiliza 2.997 homicídios, o maior do período analisado. Entretanto, a SSPAP esclareceu em nota que, no ano de 2015, ocorreram 2.736 homicídios dolosos, o que corresponde a uma taxa de 39,64 por 100 mil habitantes.
Entre os 30 municípios brasileiros mais pacíficos de 2015, nenhum é do estado de Goiás. Entretanto, na lista do 30 municípios mais violentos em 2015, quatro deles são goianos: Novo Gama, em 20º lugar, seguido por Luziânia em 21º, Senador Canedo, em 24º e Trindade, em 26º. Sobre essas cidades, a SSPAP afirma que os índices de criminalidade já apresentam redução desde 2016 e afirma que no ano corrente a queda deverá ser mais acentuada.
Outro levantamento feito pelo IPEA trata sobre a violência policial. O estudo compara os números absolutos de mortes decorrentes de intervenção policial em 2014 e 2015, tanto em serviço, quanto fora. Em números totais, Goias registrou 96 mortes em decorrência de intervenção policial em 2014 e 141 em 2015, números maiores do que foi registrado por estados como Maranhão, 60 e 117, e Pernambuco, 29 e 51.
A nota da SSPAP não traz posicionamento a respeito dos números no tópico “Violência Policial” do Atlas 2017, só ressalta a realização de ações policiais integradas de repressão qualificada, com destaque para aquelas realizadas em parcerias com outros estados e com atenção especial nas fronteiras. Ainda em nota, a SSPAP afirma que apenas em 2017, cerca de duas mil armas foram apreendidas.
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