Cotidiano

Sinalização sem sentido

Diário da Manhã

Publicado em 16 de janeiro de 2018 às 00:45 | Atualizado há 1 semana

Moradores e comercian­tes da rua 56, no Jardim Goiás, protestam contra alterações na sinalização do trânsi­to que, de acordo com eles, não faz sentido. Eles explicam que a rua 56 no Jardim Goiás entre a Jamel Ce­cílio e o Parque Flamboyant sem­pre esteve na mídia por causa dos buracos causados pelas construto­ras e falta de drenagem apropriada.

Recentemente a rua teria pas­sado por uma reforma que, con­forme os moradores, custeada, em parte, por uma construtora. “A Brookfield ajudou a custear e gerir esta reforma”, aponta um dos comerciantes da região. “A rua re­cebeu a drenagem e foi recapea­da. Até aí tudo certo, mas, infeliz­mente, a sinalização sofreu uma série de mudança drástica as quais acabaram por afetar o acesso ao comércio local e também os mo­radores. Somente uma empresa se beneficiou com isto, a Brook­field”, avalia o supervisor pedagó­gico, Marcelo N. Al Assal.

Marcelo explica que na quadra da empresa citada acima a rua é de mão dupla com placas de não pare e não estacione facilitando assim o acesso das garagens do prédio e estacionamento pago. Além disso, ele observa, “a em­presa tem duas faixas de pedes­tres exclusivas com mais ou me­nos 20 metros de distância uma da outra. No restante da rua não tem mais nenhuma, nem mesmo para acesso ao parque”, indaga.

Indignados comerciantes e o moradores concluem que os pre­juízos são significativos para estabe­lecimentos como o Centro Espírita (com pelo menos 400 frequentado­res), Escola de Idiomas ( com 300 alunos), Clínica Odontológica (to­dos os pacientes), Pizzaria (recém reformada). “O comercio local está sendo severamente punido e preju­dicado com esta mudança repenti­na, não planejada e não comunica­da. E por fim, nós moradores dos prédios em volta não tem onde es­tacionar porque é proibido”.

Para o supervisor pedagógico Al Assal o mais intrigante é o fato das mudanças na sinalização não ter sentido e o por que da autori­zação para o seguimento de algo ilógico. “O mais interessante é o sentido sem sentido da rua 56: entre a rua 66 e Jamel Cecílio é mão dupla, depois da rua 66 sen­tido único, e ao chegar no parque o sentido muda. Não é brincadei­ra. Nem GPS aguenta”.

Al Assal informou que os mora­dores e comerciantes da região es­tão recorrendo ao poder público para solucionar o problema. “Fize­mos vários abaixo assinados que foram encaminhando para o mi­nistério público e aberto o proces­so: 201700514498. Além disso, fo­ram feitas denúncias anônimas sobre corrupção: 201700515373 e 5.146/2017. Ofício 1930/2017”.

A reportagem do Diário da Manhã entrou em contato com a SMT para obter esclarecimento sobre a sinalização das vias, mas, até o fechamento dessa edição, não tivemos resposta.

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