Cotidiano

Suspeito de estuprar e engravidar menina de 10 anos é morto em presídio de Goiás

Júlio Nasser

Publicado em 22 de abril de 2016 às 15:30 | Atualizado há 9 anos

O caminhoneiro Levi Gideão Batista da Silva de 53 anos, que estava preso em presídio de Goianira, Região Metropolitana de Goiânia, acusado de estuprar e engravidar uma criança de 10 anos, foi morto ontem, quinta-feira, 21, dentro da cela em que estava detido. De acordo com o Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia a morte foi ocasionada por espancamento.

A Secretaria Pública e Administração Penitenciária (SSPAP) através de um nota, confirmou a morte do preso e explicou que o caminhoneiro estava em uma cela “com detentos que cometeram crimes de perfil parecido”. Após ser detido, ele começou a ser agredido e, de acordo com o órgão, foi retirado imediatamente do local. O homem foi atendido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), porém, não resistiu.

Ainda de acordo com a secretaria, a morte dentro do presídio será investigada. Além do caminhoneiro, a mãe da criança também foi presa, suspeita de consentir os abusos contra a menina. Ela está detida na mesma unidade em que o homem morreu, mas deve ser transferida para outro local.

O IML informou que a remoção do corpo do detento foi feita entre às 18h e 20h de ontem.

CRIME

Os abusos contra a menina foram descobertos após a criança passar por exames em uma unidade de saúde de Goianira. A médica que a examinou constatou que ela estava grávida e acionou o Conselho Tutelar e a polícia.

De acordo com as investigações, a menina e a mãe começaram a morar com o homem aproximadamente há nove meses, quando ele teria dado uma carona para as duas, que moravam no Pará.

Um mês depois, o caminhoneiro passou a abusar da criança com o consentimento da mãe dela, de 41 anos, que também foi detida. Conforme divulgado pela polícia, a mulher afirmou que a filha perdeu a virgindade com 6 anos com um dos irmãos.

Ainda de acordo com a corporação, em depoimento, o homem contou que as relações sexuais com a criança eram frequentes e suspeitou que ela estaria grávida ao perceber que menstruação da menina estava atrasada. Além disso, a mãe confirmou ao delegado responsável pelo caso, a versão dada pelo caminhoneiro e acrescentou que a criança não era mais virgem quando começou a ter relações com o suspeito.

O Conselho Tutelar de Goianira divulgou que a menina foi levada para um abrigo da cidade onde será acompanhada por psicólogos.

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