Usuários querem mais segurança

Comunicação Social do MP-GO

Em reunião realizada ontem (13) à tarde no Ministério Público de Goiás, a Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) comprometeu-se a providenciar, no prazo de 30 dias, estudo sobre possíveis medidas de segurança a serem implementadas em rodovias diante das alterações promovidas no transporte coletivo da Região Oeste de Goiânia.

A intenção é propor alternativas que tornem mais seguro o acesso dos usuários aos locais de embarque e desembarque, tendo em vista a necessidade de cruzar a GO-070. Durante reunião realizada em setembro, o aumento de índice de acidentes no local foi apontado como preocupante pela delegada Nilda Lima de Andrade, da Delegacia Especializada em Investigação de Crimes de Trânsito.

O encontro intermediado pelo MP teve a participação, além da Agetop, de representantes da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), do consórcio da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC), da Metrobus, da delegada de trânsito, além de líderes comunitários da Região Oeste da capital.

Pelo MP, estiveram presentes a promotora Maria Cristina de Miranda, que preside o inquérito civil público sobre o tema; a coordenadora do Centro de Apoio Operacional do Consumidor, Alessandra de Melo Silva; o também promotor Maurício Nardini, da área de meio ambiente e urbanismo, e a técnica pericial Marcela Ruggeri Meneses.

Na reunião, a Agetop informou que há previsão de construção de passarelas em três pontos da rodovia onde houve adensamento de pedestres. Não há, contudo, estimativa de prazo para conclusão dessas obras, diante das dificuldades financeiras enfrentadas pelo Estado.

Como deliberação do encontro, ficou definido ainda que a Metrobus apresentará ao MP, no prazo de cinco dias, projetos dos quatro terminais de ônibus a serem construídos na região.