Biodiversidade e teia alimentar no ecossistema
Diário da Manhã
Publicado em 22 de junho de 2016 às 03:33 | Atualizado há 9 anosSe apenas uma espécie for exterminada em um ecossistema toda a teia alimentar que a integra será alterada com prejuízo ao equilíbrio de toda a comunidade (biocenose).
Os animais e as plantas devem ser mantidos em seu habitat, pois isso corrobora com suas proteções, já que, na natureza, tanto as interações quanto o potencial biótico (para reprodução) são muito maiores do que em condições de cativeiro.
Em cada ecossistema há um verdadeiro banco de genes que está preservando a biodiversidade, sobretudo, quando o número de espécies é grande, mas, o número de indivíduos em cada espécie é relativamente pequeno.
No Brasil centenas de animais e plantas estão ameaçados de extinção por causa da destruição de seus habitats e pela caça e retirada indiscriminada de espécies que são contrabandeadas. Existem três categorias de animais e plantas que estão ameaçados ou extintos: Os “Vulneráveis”; Os “Em Perigo”; Os “Criticamente em Perigo”.
Os “Criticamente em Perigo” apresentam uma redução de 90% ou mais de suas populações. Infelizmente, na maioria desses casos a única maneira de evitar a extinção é a criação em cativeiro. Criadores de animais silvestres utilizam o manejo sustentável que está regulamentado por leis e portarias publicadas pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), ligado ao Ministério do Meio Ambiente, que criou em 2000, as Unidades de Conservação Federais (UCF), áreas protegidas nos patamares federal, estadual e municipal. São áreas de proteção integral e de acesso restrito, cuja visitação pública é proibida. Mesmo a pesquisa científica nessas áreas, só ocorrem mediante autorização do órgão responsável. Nas chamadas áreas de “Uso Sustentável”, pode haver uma moderada ocupação humana, desde que submetida ao correto uso dos recursos naturais.
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