Economia

Com valor menor, combustíveis aumentam hoje

A partir desta quarta-feira (1º), o preço médio de venda da gasolina A da Petrobras para as distribuidoras cai de R$ 3,31 para R$ 3,18 por litro, redução de R$ 0,13 por litro. Para o diesel A, o preço médio de venda para as distribuidoras também cai, passando de R$ 4,10 para R$ 4,02 por litro

Redação

Publicado em 1 de março de 2023 às 14:41 | Atualizado há 2 anos

A partir desta quarta-feira (1º), o preço médio de venda da gasolina A da Petrobras para as distribuidoras cai de R$ 3,31 para R$ 3,18 por litro, redução de R$ 0,13 por litro. Para o diesel A, o preço médio de venda para as distribuidoras também cai, passando de R$ 4,10 para R$ 4,02 por litro, com queda de R$ 0,08 por litro. A informação foi divulgada nesta terça-feira (28), pela companhia.

Mesmo  com a redução do valor do litro para as distribuidoras, a volta da tributação parcial dos combustíveis vai aumentar os preços por litro na venda ao consumidor. A gasolina deve aumentar  0,47 centavos o litro.  O álcool 0,02 centavos.  “A reoneração da gasolina será de 47 centavos, o que, com desconto de 13 centavos da Petrobrás, dá um saldo líquido de  34 centavos. E a reoneração do álcool será de 2 centavos, mantendo a diferença de 45 centavos”, justificou o Ministro da Fazenda Fernando Haddad durante coletiva ontem no final da tarde.   

Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para composição da gasolina vendida nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será em média de R$ 2,32 a cada litro vendido na bomba.

Quanto ao diesel, considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, de R$ 3,62 a cada litro vendido na bomba, explicou a empresa.

Em nota, a Petrobras informa que o objetivo das reduções é buscar o equilíbrio dos preços da companhia aos mercados nacional e internacional, por meio uma convergência gradual, incluindo as principais alternativas de suprimento de seus clientes e a participação de mercado necessária para “otimização dos ativos”.

A empresa diz ainda que, na formação de preços de derivados de petróleo e gás natural no mercado interno, procura “evitar o repasse da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente”.

Arrecadação

Durante a coletiva, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou  que o governo federal vai tributar a exportação de óleo cru com alíquota de 9,2%.  Haddad explicou que a medida foi adotada para minimizar os impactos relacionados à não cobrança integral de PIS/Cofins sobre a gasolina e o etanol.  

Com a medida provisória publicada ontem, o governo prevê arrecadação de R$ 6,7 bilhões ao longo de quatro meses. Já com a volta dos impostos sobre os combustíveis, o governo federal espera  arrecadar R$ 28 bilhões ao longo deste ano.

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