Economia

Copa do Mundo vai puxar faturamento recorde da Black Friday

Copa do mundo deve ser responsável por puxar faturamento recorde da Black Friday 2022

Hélio Lemes da Silva Filho

Publicado em 16 de novembro de 2022 às 18:56 | Atualizado há 2 anos

A Black Friday 2022 está marcada para o dia 25 deste mês, e a expectativa do comércio varejista no Brasil é de recorde histórico. O mesmo vale para o seguimento em Goiás, que prevê um crescimento de até 7% na comparação com ano passado, e que é acima do que é previsto para o Brasil conforme destacou um levantamento feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

De acordo com o levantamento da CNC, a receita deste ano deve ser de R$ 4,2 bilhões para a Black de 2022. Goiás pelos números e pelo que foi divulgado pelo sindicato tende a ser o estado que vai absorver a maior parte da receita que vai ser gerada durante o dia de promoções.

O recorde é esperado mesmo em um momento que a economia vem em recuperação, e vai ser algo inédito desde que a Black Friday passou a ser feita no Brasil. Conforme os dados divulgados, o recorte que leva em consideração o cenário nacional, mostra que a expectativa por parte da Confederação é de 1,1%, já em Goiás, o alcance tende a ser a inda maior, de até 7%, uma vez que estaremos também na primeira semana da Copa do Mundo do Catar que começa no próximo domingo, 20.

O presidente do Sindlojas, Cristiano Caixeta, afirmou que acredita em um comércio forte neste fim de ano, com melhora para o varejo e a sociedade, e que a economia e renda das famílias irão se fortalecer.

A CNC estima que as vendas referentes ao mundial de futebol que vai ser disputado no Catar, vai ser responsável por um impacto de R$ 1,4 bilhões no faturamento do comércio varejista de todo país. O levantamento mostra também que o ramo de móveis e eletrodomésticos , artigos pessoais e eletroeletrônicos serão os seguimentos responsáveis por pelos menos 48% da movimentação prevista para a BlackFriday deste ano, o que equivale a R$ 1 bilhão e R$ 920 milhões respectivamentes. 

O ramo de calçados e supermercados deve alcançar o equivalente a R$ 910 milhões, vestuário, calçados e acessórios R$ 700 milhões.

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