Goiás registra pior queda de abate de bovinos no Brasil

Goiás registrou 2,9 milhões de cabeças abatidas no ano de 2022, quantidade 0,8% inferior à registrada em 2021, que foi pouco menos de três milhões de cabeças. A informação é do IBGE. A queda se deve principalmente pela redução de 16,0% ocorrida no quarto trimestre em relação ao terceiro trimestre de 2022, a maior queda ocorrida no País. Em relação ao quarto trimestre de 2021, o decréscimo foi de 8,8%, também a maior dentre as unidades da Federação.

No Brasil, foram abatidas 29,80 milhões de cabeças de bovinos em 2022, representando um aumento de 7,5% (2,09 milhões de cabeças a mais) frente a 2021. Mato Grosso continuou liderando o ranking em nível nacional no abate de bovinos em 2022, com 15,8% da participação, seguido por São Paulo (11,5%) e Mato Grosso do Sul (11,0%). O quadro é atribuído à pandemia da Covid e sua influência na economia brasileira.

 Goiás é o quarto maior produtor brasileiro com participação de 9,9%. Em 2022, o Estado abateu 2,0 milhões de suínos, valor recorde da série histórica Em relação ao abate de suínos, foram abatidas 2,0 milhões de suínos, o maior valor da série histórica goiana, iniciada em 1997, subindo 2,5% em relação a 2021. Contudo, houve quedas registradas no quarto trimestre de 9,3%, em relação ao terceiro trimestre de 2022, e de 7,2% em relação ao quarto trimestre de 2021.

No País, os suínos mais uma vez se destacaram na pesquisa, com 56,2 milhões de cabeças abatidas em 2022, um aumento de 5,9% (3,1 milhões de cabeças a mais) em relação a 2021. É um novo recorde na série histórica. Com alta de 13% no quarto trimestre, abate de frangos em 2022 tem maior valor da série.

Em 2022, houve 127,7 milhões de frangos abatidos no quarto trimestre, representando aumentos de 13,0% em relação ao terceiro trimestre do mesmo ano e de 12,1% em relação ao quarto trimestre de 2021. Assim, o ano, que chegou a apresentar queda de 5,8% no segundo trimestre, obteve alta de 0,9%, somando 466,4 milhões de frangos abatidos, sendo o maior valor no Estado.

No Brasil, assim como no caso dos suínos, o abate de frangos também se beneficiou com a alta demanda no mercado interno, pois é uma proteína a que mais pessoas têm acesso.