Inflação de 2017 tem o menor índice dos últimos 11 anos em Goiânia
Diário da Manhã
Publicado em 10 de janeiro de 2018 às 13:16 | Atualizado há 7 anosO Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Goiânia divulgado nesta terça-feira (08/01) fechou o último ano em 3,4%, a menor variação desde 2006, quando foi registrado 2,49%. Os números foram publicados pelo Instituto Mauro Borges, da Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan).
Embora os preços dos serviços, que são administrados pelo governo federal, tenham disparado no ano passado, como é o caso da energia elétrica (35,89%), do gás de cozinha (21,24%), da gasolina comum (14,55%) e também do aluguel residencial (5,01%) e outros. Os alimentos, grupo que tem o maior peso na composição do índice inflacionário, tiveram recuo médio de 4,66%, segurando a inflação anual.
Já a cesta básica para o trabalhador goianiense, composta por 12 itens alimentícios, ficou negativa em 12,10%, graças a queda dos preços dos alimentos.
No último mês do ano de 2017, o Índice de Preços ao Consumidor variou 0,74%, abaixo da taxa de novembro, que ficou em 1,10%. A inflação de dezembro foi pressionada pelos reajustes ocorridos, principalmente, nos grupos de alimentação, vestuário e habitação. As maiores variações ocorreram na alimentação fora do domicílio com 2,35% , devido a pressão dos reajustes de gás de cozinha e energia elétrica, calçados e acessórios com 4,77%, energia elétrica com 1,75% e gás de cozinha com 1,63%. E o custo da cesta básica de alimentos, para o trabalhador goiano, que ganha um salário mínimo com R$ 937,00, deu uma pequena subida de 0,02%. Para comprar os 12 itens da cesta o custo ficou em R$ 298,36. O aumento foi puxado pelas frutas com 3,49%, açúcar com 1,60%, café com 0,97%, margarina com 0,94%, leite com 0,71% e farinha/massas com 0,58%.
Foto/Tânia Rêgo/Agência Brasil
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