Entretenimento

A caravana da ilusão

Redação

Publicado em 20 de agosto de 2018 às 20:53 | Atualizado há 6 anos

A Trupe dos Cirandeiros – Nú­cleo de Criação Artística é for­mada por artistas/professores li­cenciados em Artes Cênicas que têm por meta criar repertórios/ espetáculos que ampliem o uni­verso artístico de estudantes, ao mesmo tempo em que preten­de possibilitar o desenvolvimen­to de metodologias interdiscipli­nares para os professores de arte.

O espetáculo partiu do mo­mento peculiar em que vivemos hoje como forma de ampliar o senso crítico da plateia em rela­ção ao papel da arte e do artis­ta na sociedade. Ele é bastante rico nesse aspecto, pois estabe­lece de forma poética o questio­namento sobre as expectativas do artista em sua busca, levan­do à reflexão sobre o papel da arte e, principalmente, do artis­ta como sendo representante da cultura na sociedade.

Na peça, a partir da morte do pai, líder da trupe, os integran­tes da Caravana da ilusão se de­param com o medo ante a pos­sibilidade de a tradição familiar findar e se tornam responsáveis pelas escolhas e suas consequên­cias, em meio à estranha força que os impulsiona a seguir seus próprios caminhos.

Assim entendemos nossa arte: uma estranha força que nos impulsiona a seguir nossos caminhos, mesmo quando a dú­vida e a incerteza se instalam em nossa estrada. Conforme es­creveu Alcione Araújo na peça: “Movidos, quem sabe, pela fé e a esperança que nos vêm no sangue desde tempos imemo­riais.” A nossa caravana da ilusão levanta um grande questiona­mento: o artista se tornou maior que a própria arte?

SINOPSE

A caravana da ilusão conta a história de três irmãos artis­tas saltimbancos recentemente órfãos de pai que, acompanha­dos por um músico mudo, cami­nham por uma estrada em que se encontra uma encruzilhada. Indecisos diante de direções que levam para lados opostos, eles só têm uma certeza: um desses caminhos permite a continua­ção da história da trupe e do seu trabalho artístico e o outro traz o perigo iminente do desmembra­mento do grupo e o fim da histó­ria daqueles artistas. Numa pa­rada para descansar e matar a fome de respostas, a trupe en­contra outra personagem da his­tória. Ziga, uma triste cigana, que a partir desse momento os obri­ga a tomar uma decisão.

SERVIÇO:

Data: 23 de agosto

Local: Teatro IFG (Rua 75, 2-186 – St. Central, Goiânia – GO, 74055-110)

Horário: 20h

Mais informações: (62) 3261-6619 – Imprensa/Ciranda da Arte

ENTRADA FRANCA

 

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