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Alta produção de alimento, mesmo com mudanças climáticas

Diário da Manhã

Publicado em 26 de dezembro de 2017 às 23:44 | Atualizado há 7 anos

Segundo a IUCN (União In­ternacional para a Conser­vação da Natureza), a per­da da biodiversidade de espécies vegetais geradoras de alimentos para o ser humano e a conse­quente diminuição da varieda­de de alimentos ameaçam a Se­gurança Alimentar Global.

Segundo Inger Andersen, diretor geral da ONG Interna­cional, estudos sobre plantas ameaçadas de extinção, como os casos de três espécies de arroz silvestre, duas de trigo e dezessete de inhame silves­tre, devem ser traduzidos em ações alinhadas com a meta da ONU de acabar com a fome até o ano de 2030.

As espécies citadas estão em risco de extinção devido ao uso de agrotóxico, ao desma­tamento e à expansão urba­na. As espécies selvagens são as que não passaram por “me­lhorias” industriais com vis­ta à produção de alimento em grande escala. Em geral, as se­mentes melhoradas resultam de cruzamentos entre dife­rentes linhagens, ou até mes­mo das chamadas espécies transgênicas, que favorecem a manutenção dos caracteres vantajosos ao cultivo e à pro­dutividade elevada.

De acordo com a IUCN, mais de 70% das espécies selvagens não são preservadas em ban­cos de genes. A sugestão dos pesquisadores é promover cru­zamentos entre plantas com sementes convencionais, uti­lizadas na prática agrícola de grande escala com as espécies silvestres, dotadas de grande diversidade genética, pois isso pode melhorar significativa­mente as lavouras, devido a ob­tenção de linhagens mais resis­tentes à seca, doenças e pragas. A diversidade genética das se­mentes selvagens potencializa enormemente o poder de adap­tação às mudanças climáticas.

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