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As fitas cassete estão em alta

Redação

Publicado em 7 de agosto de 2018 às 22:08 | Atualizado há 6 anos

No Reino Unido não está sen­do diferente. E segundo a Official Charts Company (o órgão respon­sável pelas estatísticas da indústria da música britânica), as vendas de cassetes mais do que dobraram no ano passado, embora sua partici­pação no mercado musical ainda seja pequena (menos de 1%), com pouco menos de 22.000 unidades vendidas em 2017, e ainda confir­mam que o número crescerá ain­da mais, já que subiram 90% em 2018 em relação ao mesmo perío­do do ano passado.

Ainda segundo a Official Charts Company, pouco mais de 18.500 cópias já foram compradas desde o início do ano em mais de 80 lan­çamentos. No mesmo período do ano passado, apenas 9.753 casse­tes foram comprados.

“Já vimos uma onda enorme de vendas de vinil e parece que as fitas estão experimentando algo semelhante. As vendas não estão baixas e é notável que os fãs de música do Reino Unido já compraram quase tantas fitas cassete em 2018 como fizeram em todo o 2017 – e quase qua­tro vezes os níveis de três, qua­tro anos atrás,” comentou Mar­tin Talbot, executivo-chefe da Official Charts Company.

E os rumos no Brasil não estão diferentes. No início do segundo trimestre do ano a Polysom anun­ciou que iria começar sua produ­ção de fitas K7 e ela já está ofere­cendo este serviço no seu site.

HISTÓRIA

Previstos originalmente como meio para ditado e uso como gra­vador de som prático e portátil, a qualidade dos primeiros repro­dutores não era muito adequada para a música. Além disso, os pri­meiros modelos tinham falhas na mecânica. Porém, rapidamente as falhas foram sanadas, diversos modelos produzidos, alguns fo­ram incorporados aos receptores portáteis de rádio. Assim as me­lhoras na qualidade de som fize­ram com que o cassete suplan­tasse a gravação da fita de rolo na maioria de seus usos domésticos e profissionais. É preciso lembrar também que na metade da déca­da de ’60 o consumo da música ex­plodiu, logo uma forma prática de se gravar e ouvir música foi o ideal para um público jovem.

A produção em massa dos cas­setes compactos de áudio come­çou em 1964, em Hanôver, Ale­manha. Os cassetes de música pré-gravada, também conheci­dos comercialmente como “mu­sicassetes” (MC), foram lançados na Europa no final de 1965. Nos Es­tados Unidos, em 1966, com uma oferta inicial de 49 títulos pela Mer­cury Record Company, uma filial norte-americana da Philips.

Em 1971, a empresa Advent Corporation introduziu seu mode­lo 201, que combinou a redução de ruídos Dolby tipo B com uma fita de dióxido de cromo (CrO2), cuja coercitividade (capacidade de reter a informação magnética) era muito maior que o óxido de ferro resultan­do em um som com menos chiado de fundo (hiss). O resultado tornava o cassete mais apto para o uso mu­sical e o começo da era dos casse­tes e reprodutores de alta fidelidade.

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