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Competição de dança oferece bolsas em mais de 70 escolas internacionais

Redação

Publicado em 29 de setembro de 2018 às 02:34 | Atualizado há 2 semanas

Nos dias 29 e 30 de setembro Goiânia será sede da pri­meira pré-seletiva para o Prix de Lausanne feita no Brasil. O evento, realizado pelo Conselho Brasileiro da Dança (CBDD) e pro­duzido pelo Studio Dançarte, das irmãs Gisela e Ariadna Vaz, tem o propósito de selecionar jovens bai­larinos para disputar a 47ª edição do Prix de Lausanne, na Suíça, que é uma das maiores competições de dança do mundo.

Dois candidatos terão viagens com todas as despesas pagas para a competição suíça pela Fonda­tion en Faveur de l’Art Choré­graphique e mais dois serão be­neficiados com o custeio das passagens aéreas pela loja de arti­gos de dança Só Dança. Os quatro alunos de balé serão selecionados com base em seus desempenhos nas apresentações no Teatro Rio Vermelho, palco da pré-seletiva em Goiânia, que fica no Centro de Convenções Goiânia, na Rua 4 nº 1400, no Setor Central.

Os solos de clássico e contempo­râneo serão avaliados por persona­lidades do mundo da dança inter­nacionalmente reconhecidas: Lidia Segni, Kathryn Bradney, Igor Pio­vano, Cláudia Zaccari e Gisela Vaz. Bailarinos de todas as nacionali­dades nascidos entre 9 de feverei­ro de 2000 e 9 de fevereiro de 2004 puderam se inscrever gratuitamen­te para disputar a seleção que será realizada em Goiânia neste mês.

BOLSAS DE ESTUDOS E DE ESTÁGIO

O 47º Prix de Lausanne acon­tecerá de 3 a 10 de fevereiro de 2019 e oferecerá diversos prê­mios. Os critérios para avaliação dos candidatos seguidos pelo júri são: habilidade artística, aptidão física, coragem e individualida­de, resposta imaginativa e sensí­vel à música, compreensão cla­ra na comunicação de diferentes dinâmicas de movimento, facili­dade técnica, controle e coorde­nação. No máximo, 20 candida­tos são selecionados para a final do Prix de Lausanne.

Dentre eles, alguns recebem grandes prêmios, como bolsas de estudos e de estágio, poden­do escolher entre as prestigiadas escolas e companhias de dan­ça de diversos países que são parceiras do Prix de Lausanne, onde ficarão por um ano, com as despesas pagas. Entre os ven­cedores de edições passadas do Prix de Lausanne estão os goia­nos Carolyne Galvão e Adhonay Soares Silva, hoje na English Na­tional Ballet, da Inglaterra, e no Stuttgart Ballet, da Alemanha, respectivamente.

Na edição de 2019 do Prix de Lausanne, os vencedores de bol­sas de estudos e bolsas de estágio poderão escolher entre mais de 70 escolas e companhias de dança. As instituições associadas são dos Estados Unidos, Alemanha, Aus­trália, Suíça, Canadá, Inglaterra, Holanda, França, Hungria, China, Nova Zelândia, Portugal, Noruega, Rússia, Bélgica, Dinamarca, Sué­cia, Principado de Mônaco, Itália, Uruguai, Espanha e Japão.

Algumas das parceiras mundial­mente reconhecidas são The Royal Ballet, da Inglaterra, American Bal­let Theatre, dos Estados Unidos, e Stuttgart Ballet, da Alemanha. Cada bailarino que ganhar uma bolsa de estudos é agraciado com um ano de ensino gratuito na escola de sua preferência e uma quantia de 20 mil francos suíços, para as despesas do aluno durante esse ano. Ao todo, a lista de bolsas de estudos para esco­lha dos participantes da 47ª edição do evento inclui 37 renomadas es­colas de dança.

Assim como as bolsas de estu­dos, os prêmios das bolsas de es­tágio incluem estágios com du­ração de um ano e uma quantia de 20 mil francos suíços para cada bailarino, para as despesas durante esse período. As bolsas de estágio são destinadas para candidatos que têm 17 anos de idade ou mais. A lista de com­panhias de dança disponíveis para escolha dos vencedores de bolsas de estágio também conta com 37 instituições.

OUTROS PRÊMIOS

O Prix de Lausanne oferece ainda outros prêmios de desta­que, como o Prêmio de Inter­pretação Contemporânea, que é concedido ao finalista que de­monstrar um potencial excep­cional na variação contemporâ­nea durante as finais. O vencedor desse prêmio pode escolher en­tre sete instituições dos Estados Unidos, Inglaterra, Holanda, Es­panha e Suíça para fazer um cur­so de verão de dança contempo­rânea, com despesas de viagem e acomodação inclusas.

O evento também conta com o Prêmio da Fundação Rudolf Nureyev, oferecido a um finalis­ta que não ganha uma bolsa de estudos, mas mostra uma habi­lidade artística excepcional. Já o Prêmio para o Melhor Candida­to de uma Escola Suíça, no valor de 2500 francos suíços, é atribuí­do pela Fondation en Faveur de l’Art Chorégraphique ao melhor finalista que represente uma es­cola suíça, tendo residido e trei­nado na Suíça por, pelo menos, dois anos antes da competição.

Há ainda o prêmio Favorito do Público, que reflete a preferência da plateia por um dos finalistas no dia das finais. O público vota por SMS ou pelo site ARTE Con­cert e, ao contrário dos prêmios concedidos pelo júri com base em um sistema de avaliação que abrange vários dias, o Prêmio Fa­vorito do Público reflete as emo­ções do momento. Se o bailarino mais votado tanto por SMS quan­to pelo site for o mesmo, ele rece­be 1 mil francos suíços.

Caso os resultados dos dois meios de votação sejam diferen­tes, o prêmio será dividido entre o candidato mais votado por mensa­gem de texto e o mais votado pela internet. Todos os finalistas rece­berão diplomas e medalhas e se­rão agraciados, gratuitamente, com cursos de verão em instituições de dança dos Estados Unidos, da In­glaterra, da França, da Holanda e do Brasil. Os finalistas que não re­ceberem nenhum prêmio especial ganharão uma gratificação em di­nheiro de 1 mil francos suíços.

Além dos prêmios principais, o Prix de Lausanne promove o chamado “Networking Forum”, que consiste em entrevistas indi­viduais com diretores de escolas e companhias parceiras que de­sejam oferecer vagas para baila­rinos que não chegaram até a fi­nal ou foram finalistas, mas não receberam bolsas de estudos ou de estágio. Somente entre 2010 e 2017, mais de 200 ofertas de va­gas feitas por escolas e compa­nhias no “Networking Forum” foram aceitas pelos bailarinos.

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