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De olho no preço

Redação

Publicado em 7 de agosto de 2018 às 21:46 | Atualizado há 6 anos

A possibilidade de economia sem riscos, proporcionado pelos medicamentos genéricos está fa­zendo com que grande parcela da população já considere essa opção na hora da compra. Os dados são resultados da pesquisa realizada pelo Instituto Febrafar de Pesqui­sa e Educação Continuada (Ife­pec), em parceria com a Unicamp e com o Instituto Axxus.

Segundo a pesquisa, o nú­mero de brasileiros que consi­deram essa opção na hora da compra é bastante expressivo, sendo que 45% dos consumi­dores apontaram que adquiri­ram medicamentos predomi­nantemente genérico, outros 55% compraram predominan­temente os de marcas.

“Os genéricos já venceram uma desconfiança inicial e na­tural que enfrentaram no mer­cado e hoje já fazem parte das opções de escolhas dos con­sumidores. Eles possuem um grande potencial competitivo por causa da economia que pro­porcionam, sendo que os preços são fundamentais na escolha”, analisa Edison Tamascia, pre­sidente da Febrafar, que enco­mendou a pesquisa.

A pesquisa também aponta a prioridade que o consumidor está dando ao preço em rela­ção à marca na hora de adquirir medicamentos. Segundo a pes­quisa, 33% dos consumidores acabaram comprando produ­tos diferentes do objetivo inicial e metade desses clientes busca­va economia (50%).

“É importante reforçar, po­rém, que o cliente não está indo contra a indicação médica, mas sim buscando uma alternativa real, sendo que o genérico pos­sui a mesma substância ativa, forma farmacêutica e dosagem que o medicamento de referên­cia”, complementa Tamascia.

A pesquisa teve como obje­tivo apurar as características de compras de medicamento dos brasileiros, bem como o tipo de medicamento adquirido, o índi­ce de intercambialidade de me­dicamento e os motivos que le­varam a essa troca.

“Essa pesquisa comprova uma característica muito comum nos brasileiros que é não ser fiel ao pro­duto que foi procurar em uma far­mácia, ouvindo a indicação dos farmacêuticos. O principal fator de intercambialidade é o preço, de­monstrando que o brasileiro se encontra mais preocupado com o bolso”, explica Edison.

A pesquisa foi realizada com quatro mil consumidores de todo o Brasil quando estes saíam das farmácias em que estiveram para efetuar a compra. A pes­quisa foi realizada por 152 en­trevistadores.

 

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