Kate Middleton em Wimbledon
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Patrick de Noronha
Publicado em 15 de julho de 2024 às 02:52 | Atualizado há 6 mesesKate Middleton, a princesa de Gales, foi recebida com aplausos na final masculina do torneio de Wimbledon, marcando sua segunda aparição pública desde que iniciou o tratamento contra o câncer em fevereiro deste ano.
A jornada de recuperação de Kate Middleton tem sido marcada por altos e baixos desde o diagnóstico de câncer em janeiro de 2024. A princesa de Gales relatou que existem “dias bons e dias ruins” durante seu tratamento de quimioterapia, descrevendo que nos dias ruins sente-se fraca e cansada, necessitando de descanso, enquanto nos dias bons aproveita para trabalhar de casa. Apesar do “bom progresso” no tratamento, Kate enfrenta desafios emocionais, sentindo-se culpada por suspender seus deveres reais enquanto o Rei Charles III, também em tratamento contra o câncer, mantém alguns compromissos. A ausência frequente do Príncipe William, que assumiu mais responsabilidades públicas, tem tornado a recuperação de Kate mais difícil, embora ele tenha sido solidário e insistido para que ela priorize sua saúde.
O diagnóstico de câncer de Kate Middleton e do Rei Charles III tem gerado um impacto significativo na monarquia britânica, forçando a família real a repensar sua imagem pública e a forma como se projeta no futuro. O afastamento de ambos dos compromissos reais representa um desafio para uma instituição que tradicionalmente se baseia em milhares de aparições públicas anuais. Esta situação ocorre em um momento delicado, com o prestígio da monarquia já em declínio desde o falecimento da Rainha Elizabeth II em 2022. A ausência de figuras-chave como Kate e Charles, combinada com a saída prévia do Príncipe Harry e Meghan Markle, tem levantado questões sobre a sustentabilidade do modelo atual da realeza britânica, especialmente na era das redes sociais, onde teorias da conspiração podem ganhar força rapidamente.
A quimioterapia “preventiva” que Kate Middleton está realizando é tecnicamente chamada de quimioterapia adjuvante. Este tratamento é administrado após a cirurgia em tumores localizados, sem metástases, com o objetivo de eliminar possíveis células malignas microscópicas que podem ter se espalhado, mas não são detectáveis por exames de imagem ou sangue. Segundo a Dra. Rachel Riechelmann, do A.C.Camargo Cancer Center, essa abordagem é recomendada quando há maior risco de recorrência do câncer, especialmente se os linfonodos próximos ao tumor estiverem comprometidos. A quimioterapia adjuvante é comum em diversos tipos de câncer, incluindo colorretal, ovário, mama e pulmão, visando aumentar as chances de cura do paciente.
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