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Michael Crichton colocou a humanidade diante de uma ameaça vinda do espaço

Redação

Publicado em 26 de junho de 2018 às 22:22 | Atualizado há 7 anos

Enquanto continuamos com a angustiante incerte­za sobre a vida fora da Terra, a ficção científica já enrique­ceu o próprio universo com as mais intrigantes criaturas do espaço. Em em 1969, o escri­tor norte-americano Michael Crichton deu uma importan­te contribuição para o gêne­ro ao falar sobre o extermínio da população de uma peque­na cidade por um micro-or­ganismo espacial. Lançado este mês pela Editora Aleph, O Enigma de Andrômeda tor­nou-se referência entre os ro­mances que imaginam o que existe fora da Terra, já adapta­do para o cinema com direção de Robert Wise em 1971, e para uma minissérie produzida por Ridley Scott em 2008, indicada a seis Emmy. Primeiro best-sel­ler de Crichton, a obra também mostra os primeiros traços da força narrativa do autor, que anos depois conquistaria uma legião de fãs com os sucessos contemporâneos Jurassic Park e O Mundo Perdido.

A TRAMA

O livro narra a tragédia de Piedmont, um munícipio no deserto do Arizona que teve a população dizimada, após um satélite militar contaminado cair na região. Mas em vez de ar­mas apontadas para seres à la O Enigma de Outro Mundo, é por um microscópio que a ameaça é revelada. A partir daí, um gru­po de cientistas do governo entra em cena, buscando por respostas que significam a salvação da pró­pria raça humana. E um idoso al­coólatra e um bebê recém-nas­cido, sobreviventes do massacre, podem ser a solução do enigma.

Influenciado pela formação médica de Crichton, O Enigma de Andrômeda explora conceitos ve­rossímeis para construir sua pró­pria ciência – o que torna o mi­cro-organismo espacial mais real que o próprio ar que respiramos. Além disso, na tentativa de deci­frar os mistérios que envolvem o desconhecido, a obra associa o seu rico suspense a elementos que também a tornam uma espé­cie de diário de bordo científico.

Por outro lado, ao mesmo tem­po que submerge para um uni­verso aparentemente complexo com suas fórmulas e dados gené­ticos, Crichton constrói uma histó­ria acessível, que atrai o leitor para um universo intrigante e volátil, em que cada etapa no processo de descoberta desencadeia no­vas possibilidades. Assim, fica fácil entender porque Michael Crichton se destacou como um dos grandes autores da literatu­ra techno-thiller.

Já publicados pela Editora Aleph, Jurassic Park e O Mun­do Perdido venderam mais de 45 mil exemplares. Neles, Crichton narra o que aconte­ceria se fosse possível recriar dinossauros em laboratório. Agora, é tempo para observar o que ele imaginou ao olhar com mais atenção para as es­trelas e uma pequena cidade do Arizona.

O AUTOR

Michael Crichton nasceu em 1942 em Chicago, no es­tado de Illinois, nos Estados Unidos. Graduou-se na Har­vard Medical School e defen­deu seu doutorado em Políticas Públicas pelo Salk Institute for Biological Studies. Seus livros já foram lançados no mundo inteiro, tendo sido traduzidos para mais de trinta línguas. Pelo menos treze deles foram adaptados para o cinema.

Crichton é conhecido es­pecialmente pelo fenômeno de público e de vendas Ju­rassic Park e por ser o cria­dor da série ER – Plantão Mé­dico, além do filme Westworld, que inspirou a série homôni­ma. Também escreveu mais de 15 romances, além de livros de não ficção. É autor de diversos roteiros para a TV e o cinema, incluindo os filmes O Primeiro Assalto de Trem (1979), Congo (1995), Sol Nascente (1993), Assé­dio Sexual (1994) e O Mundo Per­dido: Jurassic Park (1997).

 

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