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Mustache & Os Apaches apresenta terceiro álbum de estúdio

Redação

Publicado em 23 de outubro de 2018 às 01:03 | Atualizado há 6 anos

As apresentações acústicas para cerca de 15 mil pessoas na abertura dos espetáculos do Grupo Galpão e uma turnê por Lisboa e Porto, em 2017, foram as maiores influências para a concepção do novo disco do Mustache & Os Apaches. Gravado ao vivo, em estúdio, o disco traz a banda desplugada e no melhor es­tilo das jugbands, bandas acústicas por essência que tocavam um re­pertório de músicas tradicionais do blues, jazz, country e folk

O novo álbum, “Três”, tem in­fluências latino-americanas e vem recheado de romantismo, sarcas­mo e a característica ironia bem­-humorada do grupo. O disco con­ta com a participação especial do cantor e compositor Renato Teixeira na rancheira “O Sol”, carregada pelo espírito da música caipira brasilei­ra, seu sotaque, melodia e ritmo. A união com o músico paulista surgiu da identificação com temas, timbres e arranjos tão presentes em “Três”.

Na viola caipira seguem a exis­tencialista “Filosofia”, que traz um jogo de perguntas, e a balada “Amém”, que revela os anseios de um cidadão comum diante das in­justiças do mundo. Com uma leva­da hipnótica, a canção “Instintos” segue a mesma linha que as duas composições acima, apontando o olhar para o indivíduo em busca de autoconhecimento e em conexão com a natureza.

“Contagiado” narra os sonhos de um cidadão corrompido e vencido pelo cansaço, enquanto a faixa “Ca­nalhas”, que já ganhou clipe, é um re­sumo chargista do caderno político, com seus numerosos escândalos, da qual a personagem de “Megaloma­nia” seria facilmente a protagonista.

“Gôndola” sugere um escapismo, uma fuga romântica e é seguida pela onírica “Mulher Gigante”, que deita em cama harmônica de vocais ins­pirados na música gospel.

Em suas performances, que tra­zem o espírito das ruas aos palcos, o grupo anexa instrumentos tradi­cionais de diferentes regiões como o bombo leguero, o derbake e a cuíca, além de equipamentos nada con­vencionais, como o serrote, o ka­zoo e o contrabanjo construído pelo baixista da banda, Tomás Oliveira.

A Mustache& Os Apaches come­çou sua trajetória em 2010 e logo conquistou fãs e crítica em todo o País. Já lançou dois álbuns e este é o primeiro trabalho do grupo que sai pela Monstro Discos. O disco já pode ser conferido nas principais plataformas de streaming e em bre­ve ganhará uma versão em CD.

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