Para frear o aquecimento do planeta
Diário da Manhã
Publicado em 9 de janeiro de 2018 às 23:01 | Atualizado há 7 anosEstá acontecendo na cidade de Marrakesh, no Marrocos e se estenderá pelas próximas duas semanas, a 22ª Conferência Quadro das Partes Sobre Mudanças Climáticas (COP 22). O evento pretende fazer valer o que ficou definido no acordo de Paris no final de 2015.
O presidente da COP 22, sr. Salaheddine Mezouar, atual Ministro das Relações Exteriores do Marrocos, enfatizou a necessidade de ações urgentes nas áreas mais suscetíveis a efeitos deletérios de mudanças climáticas aceleradas, e disse: “É preciso direcionar o trabalho para as populações mais vulneráveis. Vamos mostrar consistência nessa Agenda.”
No acordo de Paris, ficou definido o objetivo de manter aumentada a temperatura média global bem abaixo de 2 ºC em relação aos níveis pré industriais e garantir esforços para que a temperatura não exceda 1,5 ºC.
Cada país tem a sua meta individual definida pelo Acordo. O Brasil se compromete a reduzir 37% de suas emissões de gases até o ano de 2025 e 43% até 2030. Além disso, se compromete também a aumentar a participação de bioenergia sustentável na sua matriz energética em aproximadamente 18%, a restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de floresta e a aumentar para 45% a participação de energias renováveis na composição da matriz energética até 2030. O principal objetivo do Brasil nesta Conferência, é atrair investimentos para os setores alinhados com as metas de redução de carbono, de reflorestamento e de recuperação de energias renováveis.
Para que seja possível implementar políticas de redução de desmatamento e poluição ficou acordado, e agora na COP22 espera-se que seja regulamentado, que entre 2025 e 2030 seja mantido um Fundo Climático com Cem Bilhões de dólares para financiar projetos sustentáveis nos países mais pobres e consequentemente mais vulneráveis aos impactos das mudanças climáticas aceleradas
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