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Qual a importância de contestar? O que precisamos para fazer isso?

Redação

Publicado em 21 de abril de 2018 às 22:00 | Atualizado há 7 anos

Principalmente nos tempos atuais é ex­tremamente importante que se conteste. Não é saudável dar por verdade tudo aqui­lo que se ouve e lê nos jornais, TV, esco­las e espaços religiosos. Existe muitas coi­sas além daquilo que se ouve, é necessário sempre estar atento a tudo.

A única forma de contestar algo que não está de acordo é inteirar-se do assun­to, estudar e ponderar todas as informa­ções recebidas. Desta forma, é possível analisar de forma inteligente todos os as­pectos e emitir uma opinião embasada.

Em Cravo Vermelho, Virgílio Pedro Rigonatti conta de que forma seu alter ego, Pedrina, começa a livrar-se das amarras do ambiente em que vive. Co­meça a ler muitos livros e entender a história do mundo para poder formar suas ideias e contestar a partir de seu ponto de vista.

A partir de seus estudos, Pedrina come­ça a investigar a história de Jesus, ditada não apenas pela igreja, e descobriu que a fé cega, não permitia contestações, o que a fez es­colher não mais frequentar a igreja. Apesar da resistência de seus pais, a fez mais dona de seu próprio destino e começou a enxer­gar a importância de contestar.

Esse contexto é extremamente im­portante, no momento atual, para que as pessoas percebam que é necessário estudar, ler outras opiniões, mesmo que contrárias, para que se possa contestar e não ser marionete de nenhum movimen­to, líder, ou mesmo, mídia.

SOBRE O LIVRO

Cravo Vermelho é um retrato da so­ciedade e dos acontecimentos dos anos 60 no Brasil e no mundo. Transita pela inquietação da juventude em busca de novos caminhos, pelo embate ideológico entre direita e esquerda, pelo comodis­mo de grande parcela do povo, ao mes­mo tempo em que revela uma história de amor comovente entre jovens que bus­cam seu lugar naqueles tempos confli­tuosos e de esperança.

SOBRE O AUTOR

Nascido em 22 de março de 1948, no bairro de Vila Anastácio, na cidade de São Paulo, Virgilio Pedro Rigonatti co­meçou a escrever aos 60 anos. Desde sempre o contador oral das riquíssimas histórias da família, descobriu um pra­zer imenso em escrever ao registrar em um blog a trajetória do clã. Após lançar seu primeiro livro, Maria Clara, a Filha do Coronel, pela Editora Gente, romance baseado na vida de sua mãe, decidiu fun­dar a sua própria editora, a Lereprazer, cujo título de estreia é este Cravo Verme­lho. Atualmente, Virgilio prepara o lan­çamento da sequência de Maria Clara e trabalha em um novo romance.

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