Entretenimento

Richard Morgan lança novo livro

Redação

Publicado em 25 de maio de 2018 às 00:11 | Atualizado há 7 anos

No livro de estreia de Ri­chard Morgan, Carbono alterado a vida eterna é uma realidade comercializada de forma banal por grandes corpo­rações que dominam o comércio de “capas”, nova denominação para os corpos. Em pleno século XXV, a humanidade está espalha­da por toda a galáxia e o avanço da tecnologia permite o arma­zenamento de memórias como forma de backup da consciên­cia. Com o investimento certo, qualquer pessoa pode ter uma “capa” reserva e fazer o download de suas lembranças em um novo corpo em caso de morte.

Takeshi Kovacs, investigador particular, ex-agente secreto, cum­pria uma pena por seus crimes até ser reinserido em outra capa e for­çado a aceitar uma proposta: des­cobrir quem assassinou – ou será que foi suicídio?– O último cor­po de Laurens Bancroft, poderoso magnata que teve os últimos mo­mentos na vida anterior apagados.

Se em “Carbono alterado” Ko­vacs vai atrás de respostas, em “Anjos partidos”, segundo livro da série, ele está de volta para ser aquilo que foi treinado: um solda­do. Contratado como mercenário, seu dever é ajudar o governo a re­primir uma violenta revolução ci­vil no planeta Sanction IV.

Kovacs, no entanto, não está do lado de ninguém além do seu próprio. Então, quando um piloto desertor lhe faz uma oferta lucra­tiva, ele não hesita em abandonar o campo de batalha e embarcar em uma traiçoeira caça ao tesou­ro. Tudo o que o separa de seu ob­jetivo, uma antiga nave alienígena, são uma cidade banhada em ra­diação, nanotecnologia assassina e quaisquer surpresas que a civi­lização marciana possa ter deixa­do para trás.

Ambientada trinta anos após o primeiro livro, a nar­rativa se mantém fiel a temas como: corrupção, banalidade da vida humana e os perigo­sos avanços tecnológicos que transformam o homem em ver­dadeiras máquinas. Em Anjos partidos, o cyberpunk revivi­do em Carbono alterado ganha contornos mais destacados de uma ficção futurista.

Carbono alterado foi adapta­do pela Netflix. A série, que es­treou em fevereiro e atraiu mais de seis milhões de expectadores em sua estreia, já foi renovada para a segunda temporada. A his­tória foi adaptada pela roteirista e produtora Laeta Kalogridis, de Ilha do Medo, e tem Joel Kinna­man, de Esquadrão Suicida, no papel do protagonista.

Richard Morgan é autor de di­versos livros de ficção científica e fantasia. Foi tutor do departamen­to de língua inglesa na Strathclyde University antes de sua carreira de escritor deslanchar. Fluente em es­panhol, já morou em Madrid, Ins­tambul, Ancara, Londres e Glas­gow. Atualmente vive no Reino Unido com a esposa e o filho.

 

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