Entretenimento

Romance Vintage: o amor (e feminismo) de época volta à moda

Redação

Publicado em 25 de junho de 2018 às 22:47 | Atualizado há 7 anos

Com a novela Orgulho e Paixão no ar, os roman­ces de época voltam com tudo para as principais ro­das de discussão. Inspirada na obra Orgulho e Precon­ceito, da autora Jane Austen, a adaptação apresenta te­máticas amplamente deba­tidas, como autonomia da mulher, conquista de direi­tos femininos e casamen­tos, as quais continuam em voga desde o século XVIII, época que Austen escreveu suas obras.

Não para menos, mais da metade dos autores da época georgiana eram mu­lheres que, através da escri­ta, conseguiam uma certa independência econômica. Em uma sociedade que es­perava uma mulher submissa, casta e compenetrada apenas em afaze­res domésticos e (quando de famí­lia abastarda) artes, a representação feminina de Austen e também sua luta para manter sua carreira como autora por toda a vida foram de ex­trema importância para o surgi­mento dessa categoria de romance.

A autora Babi A. Sette, um dos principais nomes nacionais quan­do o assunto é romance de época, é um exemplo do sucesso dessa te­mática ainda nos dias atuais. Paulis­tana, Babi mantém o gênero literário como seu principal tipo de escrita, mas não deixa de abordar temáticas contemporâneas como preconceito, liberdade sexual e igualdade de direi­tos da mulher. Pode parecer que os assuntos tradados são semelhantes aos que Jane incluía em suas obras lá em 1800, mas em uma sociedade que em pleno século XXI ainda não identifica a mulher como seu par e asfixia seus direitos, se faz necessário para mostrar a luta contínua pela li­berdade e igualdade.

SOBRE A AUTORA BABI A. SETTE

Começou a escrever romances há anos e não parou mais. Seu livro de estreia, Entre o amor e o silêncio, publicado pela Novo Século, teve a pri­meira edição esgotada em poucos meses. Em se­guida lançou A promessa da rosa, primeiro roman­ce de época, parte da série “Flores da temporada”, se­guido por O Despertar do Lírio. Não me esqueças foi seu primeiro livro publica­do pelo sel Verus do Grupo Editorial Record, também editora de seu lançamen­to Senhorita Aurora. For­mada em Comunicação Social, sente-se metade psicólo­ga, metade socióloga. Ama via­jar, conhecer pessoas e descobrir lugares. Apaixonada por roman­ces de época, jura que viveria fe­liz também no século XIX. Atual­mente, mora em São Paulo com o marido, a filha, o cachorro, o gato e seus personagens.

 

]]>


Leia também

Siga o Diário da Manhã no Google Notícias e fique sempre por dentro

edição
do dia

últimas
notícias