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Segunda edição do Festival Goiânia Clandestina tem data e local confirmados

Diário da Manhã

Publicado em 22 de agosto de 2018 às 02:53 | Atualizado há 2 semanas

Nos últimos dois anos a poesia nova de Goiás ganhou mais força. Vários poetas come­çam a trilhar essa caminhada, bus­cando tirar seus poemas da reclusão das gavetas e botar o texto para cir­cular nas ruas. Assim surgiu o Goiâ­nia Clandestina.Sem muitas preten­sões, o grupo desenvolve sua parte, através de saraus, lambes, zines e adesivos e outros diversos meios de divulgação. Tudo realizado pe­las mãos dos próprios poetas, que agem, atualmente, nas mais diver­sas áreas artísticas. No grupo, o ca­ráter experimental tem muito valor. Todas as cenas e projetos são elabo­rados em conjunto, transformando o fazer poético em um ato muito mais profundo e colaborativo.

Desde o mês de agosto, mais pre­cisamente no dia 5, o grupo reali­za o Festival Goiânia Clandestina, com apoio da Secretaria de Cultu­ra de Goiânia e prefeitura. A progra­mação do evento se estende duran­te todo o segundo semestre do ano, com eixos temáticos para cada edi­ção. O primeiro evento tratou a cha­mada Poesia Marginal, que surgiu no Brasil no bojo da contracultura, através das pirações de poetas da década de 70 e 80.

“O festival busca transmitir com novas linguagens a poesia, que até então é confinada ao papel, através de performances vocais e corporais, abordando temáticas relacionadas a conflitos sociais e existenciais de nosso século. Para isso, contamos com poetas dessa nova geração da poesia goiana, que transferem a lin­guagem para os muros, o corpo e busca despertar novos sentidos para a compreensão do todo que a com­põe”, diz o poeta e um dos organiza­dores do festival, Mazinho Souza.

Os eixos temáticos serão apresen­tados por um escritor-chave, que car­rega dentro da sua escrita estes ele­mentos. O convidado da edição de agosto foi o escritor, produtor cultural e contista Marcelino Freire. Além da participação de Marcelino, a primei­ra edição do festival também contou com um show do músico e composi­tor goiano Diego de Moraes, perfor­mances poéticas com os integrantes do selo Goiânia Clandestina e palco aberto para poesia, música, dança e demais expressões artísticas.

A segunda edição do festival, marcado para o dia 2 de setembro, no Cine Ouro, tem como eixo cen­tral a diversidade dos gêneros den­tro da poesia. Mulheres, homens, trans, binários e não-binários, lés­bicas e gays transmitindo no texto as duras marcas impressas no cor­po, por parte da sociedade care­ta em que estamos inseridos. Esta segunda edição é uma demons­tração de que a o poesia também tem cor, tem sangue e muitas ve­zes é motivada por atos sociais e outras vezes é muito mais interna do que se apresenta.

ANOTE

2 de setembro – Diversidade de Gênero (Cine Ouro)

Slam Clandestino

Performances, oficinas e debates literários

 

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