Entretenimento

Uma alucinante viagem no berço da humanidade

Redação

Publicado em 28 de abril de 2018 às 00:37 | Atualizado há 7 anos

Para os amantes do escritor francês considerado o inventor da ficção científica, Júlio Verne, a Edi­pro, editora dos clássicos, lança a primeira obra de sucesso do autor: Cinco Semanas Num Balão.

O livro foi publicado pela pri­meira vez em 1863 e traz a deta­lhada aventura do doutor Samuel Fergunson, o fiel criado Joe e seu grande amigo Dick Kennedy. Mi­nunciosamente, o escritor narra passagens geográficas, culturais e biológicas da África, sem jamais ter colocado os pés no continen­te, ou mesmo em um balão.

Júlio Verne se valeu de suas pesquisas e inventividade para descrever uma das mais incríveis visões colonialistas da África. A exploração fictícia foi feita em um balão de hidrogênio em rota ja­mais realizada na época.

São muitas as dificuldades que o trio enfrenta, como a altura, direção do balão – que acontece conforme venta – altitude, alimentação, entre outras. Todos esses fatores, unem­-se ao cotidiano de uma terra de muitos perigos, como animais sel­vagens, tribos indígenas, o Deser­to do Saara e muitas tempestades.

Os elementos da história tor­nam o trajeto repleto de desafios e incríveis descobertas que per­mitem ao leitor uma viagem sen­sacional no terceiro continente de maior extensão da Terra e com uma diversidade natural imensa.

O trio busca chegar à outra costa da África e encontrar no caminho a nascente do Rio Nilo. Cinco se­manas num balão é uma deliciosa aventura e um registro do início de carreira daquele que viria a se tor­nar um dos mais célebres nomes da literatura de ficção científica.

SOBRE O AUTOR

Júlio Verne (1828-1905) foi um escritor francês ao qual muitos crí­ticos creditam a criação do gêne­ro ficção científica. Filho mais ve­lho de um advogado de Nantes, no interior da França, deu início a sua carreira literária influenciado pelas obras de Alexandre Dumas e Victor Hugo. Pesquisador voraz e dono de uma fértil imaginação, logo alcan­çou a fama com suas descrições de viagens e seus constructos fan­tasiosos. Em suas obras, chegou a predizer avanços científicos que só se tornariam reais décadas após sua morte, como o submarino mo­derno que aparece em Vinte mil lé­guas submarinas e a viagem espa­cial de Da Terra à Lua.

 

 

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