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Violins retorna expondo A Era do Vacilo

Redação

Publicado em 24 de agosto de 2018 às 03:20 | Atualizado há 2 semanas

O Violins está de volta aos pal­cos e com disco novo após seis anos sem gravar. O grupo é um dos no­mes mais importantes do rock goia­no e uma das bandas mais respei­tadas do indie rock nacional nos últimos tempos. Além disso, con­ta com uma rica discografia, com diversos trabalhos que figuraram nas principais listas de “melhores do ano” quando foram lançados. Mas desde 2012 a banda estava, di­gamos, hibernando.

“Naquele momento nos pareceu que já tínhamos feito discos suficien­tes e resolvemos parar”, explica o vo­calista Beto Cupertino. “Passados es­ses anos, deu vontade, de forma bem natural, de juntar a banda e realizar algo novo para matar saudade”.

A Era do Vacilo, o novo álbum do Violins, foi gravado no estúdio Rock Lab e produzido por Gustavo Vazquez, que agora também assu­miu o baixo na banda, com a saída de Thiago Ricco (hoje na Branda). Segundo Beto, o nome do disco su­gere algo “cômico, mas ao mesmo tempo realista. Diante dos últimos tempos, das relações das pessoas na internet, da situação política no Brasil, acho que realmente estamos na ‘Era do Vacilo’. É um nome bem simbólico sobre a era em que o dis­co será lançado”.

O novo trabalho já está disponí­vel nas plataformas de música di­gital numa versão em CD. A banda também já soltou um lyric vídeo da música Herói Fabricado, que já con­ta com quase 4 mil visualizações no YouTube. “Essa música fala sobre a facilidade com que construímos (e precisamos?) figuras absolutamen­te irrelevantes de uma hora para ou­tra como heróis. Atualmente, eles se multiplicam”, explica Beto.

O disco traz ainda outras nove músicas com títulos como Gastu­ra, Um Homem ou um Amém, Deu Ruim pra Gente, Brigas de Mão e De­sapareceu. “Eu acho que as músicas estão escritas de uma forma clara. Não tem muita complexidade em termos de letra”, comenta ele sobre as novas composições. “As letras desse disco vão ser mais parecidas com as do Tribunal Surdo, seja com metáfo­ras, ironias ou narrando uma histó­ria. Uma das músicas narra a histó­ria de um cara que tomou uma bala perdida. É mais ou menos como o Tribunal Surdo fazia também”, escla­rece Beto, fazendo uma referência a um dos discos mais importantes e premiados da trajetória do Violins.

Para ouvir o novo trabalho da banda, acesse os links abaixo ou peça seu CD pelo site www.loja­monstro.com.br

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