Esportes

Brasil inicia Jogos com duelo de gigantes

Redação

Publicado em 6 de agosto de 2016 às 03:26 | Atualizado há 8 anos

Brasil x Noruega até poderia ser a final feminina do handebol dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Mas é apenas a abertura do torneio, às 9h30 deste sábado. O público na Arena do Futuro, certamente na torcida pelas brasileiras, verá um grupo de guerreiras em quadra, mas com uma característica importante: controle total de emoções. O foco é o jogo.

A festa fica para a torcida. As norueguesas são bicampeãs olímpicas. E as brasileiras, sem a mesma tradição no handebol internacional, são campeãs mundiais. Conquistaram o título na Sérvia, em 2013, quando calaram 20 mil pessoas, público recorde na Arena Belgrado, para tirar a medalha de ouro das donas da casa.

Alexandra Nascimento já tinha sido eleita a melhor jogadora do mundo em 2012. Duda Amorim seria a escolhida em 2014. Páginas viradas para a psicóloga Alessandra Dutra, que trabalha com as garotas e agora também para o Comitê Olímpico do Brasil (COB).

A psicologia do esporte chegou a tal ponto de sofisticação que existe trabalho direcionado apenas para a reta final e, agora, para a estreia. Assim, Alessandra montou o que chama de combinação psicotática com o técnico Morten Soubak, para as diferentes situações de jogo.

“As jogadoras se identificam entre tipologias como a caçadora, a otimizadora, a inibidora e a defensora. A caçadora vai atrás da bola, de gols, de resultados, olha o placar. A otimizadora surpreende – do nada, parece que não tem mais gás, e apronta uma. A inibidora tem atitude, história, presença. A defensora defende o espaço, o grupo, congrega a equipe, dá limites para as adversárias: daqui não passa!”, explica Alessandra.

 

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