Esportes

Carrasco no ano passado, Edson Júnior tenta novo acesso

Diário da Manhã

Publicado em 16 de setembro de 2018 às 00:31 | Atualizado há 6 anos

Apesar de ainda jovem, o téc­nico Edson Júnior, de 42 anos, pode ser considerado um pro­fissional com bastante experiên­cia no futebol goiano. Filho de Edson Gaúcho, campeão goiano pelo Vila Nova em 2005, o treina­dor começou sua caminhada no Estado em 2011, pela Evangéli­ca, e logo conseguiu o acesso da terceira para a segunda divisão.

No ano seguinte, pelo Grêmio Anápolis, Edson Júnior conquis­tou o seu primeiro acesso para a elite do Campeonato Goiano. No ano passado o treinador vol­tou ao time de Anápolis e cruzou o caminho do Goiânia, eliminan­do o time da capital e, de quebra, conquistando o título da Divisão de Acesso. Ainda no ano passado, comandou a Jataiense na terceira divisão, ficando na terceira posi­ção. A Raposa do Sudoeste aca­bou herdando a vaga na Divisão de Acesso após a desistência do Abecat Ouvidorense.

No Galo, o treinador aceitou o desafio de buscar mais um acesso, mas vem encontrando nesse ca­minho muitas dificuldades, prin­cipalmente no que diz respeito à estrutura precária que o clube da capital tem atualmente.

“Nunca escondemos a realida­de do clube da nossa torcida, que também tem o papel de nos aju­dar vindo no campo, para que o clube possa ter renda para melho­rar a nossa estrutura e principal­mente trabalhar com a nossa cate­goria de base”, afirmou o treinador.

Com passagens em vários ti­mes do interior do Estado, o trei­nador admite que nunca havia passado tanta dificuldade para executar o trabalho de campo. “O Goiânia tem que mudar tudo para voltar a ser o que foi no passado. Tivemos uma dificuldade imensa, onde não tínhamos nem campo para trabalhar, já que a Vila Olím­pica hoje não oferece condições”, revelou o comandante alvinegro.

Apesar de todas as dificuldades no dia a dia, o Goiânia vem fazen­do uma boa campanha. “A parte financeira do clube está em dia, mas o investimento em estrutura não tem, porque é mais alto, e isso leva um tempo. Apesar de tudo o trabalho está sendo bem feito. Di­vido os méritos com todos os in­tegrantes da comissão técnica e, principalmente, com os jogado­res. Se eles não fossem profissio­nais eles em algum momento dei­xariam a desejar, até porque não teriam como nem ser cobrados, já que não tem nem campo para treinar. Mas eles querem vencer, até por isso o acesso vai ser muito mais valoroso que o de outros clu­bes”, exaltou o treinador.

Caso confirme o acesso, Ed­son Júnior ainda deixou em aber­to a possibilidade de continuar no comando do Galo no ano que vem, mas avisou. “Eu sem­pre busco fazer o trabalho a lon­go prazo. Eu quero permanecer, mas preciso de uma condição de trabalho melhor”, finalizou.

 

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