Esportes

Dupla de zaga mais jovem ajuda a melhorar defesa

Diário da Manhã

Publicado em 26 de outubro de 2018 às 00:21 | Atualizado há 6 anos

Nesta Série B, o Atlético possui a pior zaga da competição em núme­ros. São 45 gols levados em 32 jogos, números superiores aos do lanterna Boa Esporte, por exemplo, o próxi­mo adversário. Nem mesmo a 6ª colocação na tabela, com 48 pon­tos somados pelo Dragão, ameniza o histórico negativo na retaguarda da equipe. Apesar disso, há uma dupla de zaga que se sobressai das demais: Lucas Rocha e Oliveira.

Curiosamente, os dois defenso­res são os mais jovens entre os za­gueiros do plantel de Wagner Lopes. Lucas (23) e Oliveira (22) superam, juntos, a experiência de Gilvan, com 28 anos e William Alves, 31. No iní­cio da competição, o Atlético ainda contava com René Santos, transferi­do ao Paraná Clube. Outro zagueiro no elenco é Victor Oliveira, mas este foi utilizado apenas como lateral es­querdo improvisado.

Juntos, Lucas Rocha e Oliveira sofreram oito gols em nove parti­das disputadas. É a única dupla de zaga já utilizada pela comissão téc­nica do Dragão que possui mais jo­gos disputados em relação aos nú­meros de gols sofridos – média de 0,8 gol por partida. A fim de compa­ração, a dupla mais utilizada, Gilvan e Oliveira, atuou em 10 oportunida­des e levaram 15 gols, em uma mé­dia de 1,5 por jogo.

“Acho que todos são ótimos joga­dores na zaga, têm condição de se­rem titulares. A culpa não é do Gil­van ou do William (Alves) e sim de toda a equipe pelos números defen­sivos. Independentemente de quem esteja jogando, o resultado acabou aparecendo com o Lucas Rocha e eu dentro de campo. Então, com a vitória, o professor manteve a equi­pe e acredito que seja o certo”, opi­nou Oliveira, que voltou a figurar en­tre os titulares ao lado de Lucas na última rodada, quando o rubro-ne­gro venceu o Brasil de Pelotas por 2 a 1, fora de casa, de virada.

E se a defesa funciona melhor, pelo menos nas estatísticas, com Lu­cas Rocha e Oliveira, o Atlético tem um trunfo para tentar cumprir a di­fícil missão de vencer 5 dos 6 jogos restantes da Série B para ter condi­ções de acesso à elite do futebol bra­sileiro. Na próxima rodada, a 33ª, o Dragão confronta o Boa Espor­te, amanhã, às 16h30 em Varginha (MG), no Estádio do Melão.

“Nós precisamos de correr atrás dos pontos perdidos e agora pode­mos pensar somente na vitória. E va­mos lá na casa do Boa (Esporte) jus­tamente atrás dessa vitória”, decretou brevemente o zagueiro Oliveira.

Para o confronto, não há des­falques para o técnico Wagner Lopes, que estreará na beirada do campo. Contra o Brasil de Pelotas, o auxiliar técnico Sandro Rosa foi quem comandou a equipe. No primeiro turno, o rubro-negro su­perou o Boa por 2 a 0 no Estádio Olímpico com gols de Bruno San­tos e Renato Kayzer.

 

Gols sofridos por cada dupla de zaga

 

  • René Santos e William Alves

5 jogos/8 gols sofridos – 1,6 gol sofrido por jogo (1 jogo sem sofrer gols)

  • Lucas Rocha e René Santos

5 jogos/10 gols sofridos – 2 gols sofridos por jogo (1 jogo sem sofrer gols)

  • Lucas Rocha e William Alves

2 jogos/2 gols sofridos – 1 gol sofrido por jogo (1 jogos sem sofrer gols)

  • Lucas Rocha e Oliveira

9 jogos/8 gols sofridos – 0,8 gol sofrido por jogo (4 jogos sem sofrer gols)

  • Gilvan e Oliveira

10 jogos/15 gols sofridos – 1,5 gol sofrido por jogo (2 jogos sem sofrer gols)

  • Gilvan e Lucas Rocha

1 jogos/2 gols sofridos – 2 gols sofridos por jogo (0 jogos sem sofrer

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