Esportes

Galo busca retorno e fim da fila

Diário da Manhã

Publicado em 16 de setembro de 2018 às 00:26 | Atualizado há 6 anos

A espera que já dura 11 anos pode estar muito perto do fim. Longe da elite do fu­tebol goiano desde que foi rebai­xado em 2007, o Goiânia nunca esteve em uma condição tão boa para conseguir o seu tão sonhado retorno para a primeira divisão. Faltando três rodadas para o fim do Campeonato Goiano da Di­visão de Acesso, o Galo terá hoje, às 16h, no Estádio Olímpico, a sua primeira chance de garantir mate­maticamente o seu objetivo.

Para que isso aconteça, o alvi­negro da capital terá que bater o Novo Horizonte, concorrente dire­to na corrida pelo acesso, além de torcer por tropeços de Jataiense e Trindade, que atuam fora de casa, contra Crac e América de Morri­nhos, respectivamente.

Após falhar por 10 edições con­secutivas, o Goiânia pode ter a seu favor a mudança no formato da competição. Atualmente na tercei­ra posição geral da Divisão de Aces­so, com 21 pontos, o Galo não esta­ria sendo contemplado com uma vaga nos anos anteriores, mas pode se beneficiar pelo aumento de equi­pes que sobem, excepcionalmente, esse ano–de duas para quatro.

“Desde o começo da competi­ção eu já falava, que mesmo com uma fórmula diferente, subindo quatro times para a primeira di­visão, nós teríamos pelo menos seis concorrentes. Isso realmen­te está acontecendo. Temos que ter toda a atenção, como a gente vem tendo desde o começo”, aler­tou o técnico Edson Júnior.

No ano passado, o Goiânia es­teve muito perto de conseguir seu retorno à elite estadual. Com uma fórmula diferente de disputa, o Galo chegou à semifinal com o Grêmio Anápolis e, após empatar o primei­ro jogo fora de casa, ficou a um em­pate no Olímpico de garantir a vaga na final e o acesso, mas acabou sen­do derrotado em casa por 2 a 0.

Por ironia, o próprio Edson Jú­nior estava do outro lado, e coman­dou o time de Anápolis ao título. Agora no time da capital, o treina­dor espera que a ansiedade da tor­cida e diretoria, pelos 11 anos de afastamento da primeira divisão, não passe para dentro do elenco.

“A ansiedade fica mais por conta da diretoria e da torcida. Nós temos três jogos e acredito que se a gen­te conseguir uma vitória e um em­pate nós subimos, com duas vitó­rias o acesso é matemático. O mais importante é a gente vencer. Com Trindade e Jataiense eu já não me preocupo, porque não depende de nós. Se o acesso não vier agora, que venha na próxima rodada ou na úl­tima”, ressaltou o treinador.

Dentro de campo, o treinador tem alguns desfalques para mon­tar a equipe. O lateral direito Bru­no, o volante Leandro Bulhões e o atacante Robert estão entregues ao departamento médico, e já não vi­nham jogando. Já o lateral esquerdo Vandinho cumpre suspensão auto­mática pelo terceiro cartão amare­lo. Com poucas opções no elenco, o zagueiro Mirita será improvisado na lateral esquerda. Com um pon­to a mais do que o Goiânia, o Novo Horizonte também pode garantir o acesso matematicamente.

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