Esportes

Nova chance para o antigo

Diário da Manhã

Publicado em 20 de outubro de 2018 às 02:46 | Atualizado há 6 anos

O Atlético voltou a vencer de­pois de cinco jogos neste meio de semana, fora de casa, de virada por 2 a 1 diante do Brasil de Pelotas, no Sul do País. A partida ficou marcada como a pri­meira do time após a contratação do novo técnico, Wagner Lopes e, até por conta disso, o Dragão contou com várias mudanças entre os titu­lares. Quem jogou depois de muito tempo e aproveitou bem a oportu­nidade foi o goleiro Klever.

No rubro-negro desde 2016, Kle­ver é o atleta do elenco com mais tempo de casa. O arqueiro foi titu­lar até a quarta rodada deste Cam­peonato Brasileiro Série B, mas de­pois disso foi preterido por Jefferson e Leo, após falhas nas rodadas ini­ciais e a troca proposta pelo então treinador Claudio Tencati.

Diante do Xavante, o experiente goleiro deu a volta por cima e foi um dos principais responsáveis pela vi­tória heroica do Dragão em Pelotas. “Eu fiquei um bom tempo só trei­nando, de molho. Fiquei muito feliz por poder jogar. É muito bom estar em campo e poder atuar. Importan­te demais e fiquei contente. A gen­te cresce sempre. Eu sei que preci­so de ritmo de jogo, estar atuando, e quanto mais jogo, mais estarei evoluindo. No futebol, as coisas mudam muito rápido, não se sabe o amanhã. Então tenho que estar sempre pronto. Sempre pensei em trabalhar pra quando a chance apa­recesse, eu pudesse aproveitar. Fe­liz pelo jogo, vitória, e ter atuado. Agora é trabalhar e pensar sempre no futuro”, decretou o goleiro Klever.

Após o triunfo no interior gaú­cho, o Atlético se reanimou e en­trou mais uma vez na briga pelo acesso à Série A. Ainda sem o tér­mino na 32ª rodada da segunda divisão nacional, o Dragão agora soma 48 pontos e está momenta­neamente na 5ª colocação geral – pode perder até duas posições nes­te final de semana, para Vila Nova e Guarani, e está a três pontos da en­trada do G4 da tabela. Se quiser su­bir para a elite, o rubro-negro ain­da terá que acertar alguns pontos negativos que vêm sendo recorren­tes desde o início da disputa, como por exemplo o desempenho ruim na parte defensiva. Em 32 jogos até aqui, o Atlético sofreu 45 gols na Sé­rie B, em uma média de 1,4 sofridos por jogo, e detém a pior defesa em toda a competição

“Precisamos pensar dia a dia. Trabalhar, fazer o nosso quieti­nhos. A gente sabe que é jogo a jogo. Não tem como a gente fazer planos, pensar logo lá na frente. É trabalhar para as coisas aconte­cerem. Nosso time não é só a de­fesa, é um conjunto. Precisamos acertar aquilo que é para acertar. Precisamos parar de sofrer gols para podermos sonhar (no aces­so)”, decretou Klever.

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