Sai para lá, zika
Redação
Publicado em 9 de fevereiro de 2016 às 01:03 | Atualizado há 9 anosO Comitê Olímpico dos Estados Unidos (USOC, na sigla em inglês) nega a possibilidade de abrir mão das Olimpíadas do Rio de Janeiro em função do zika vírus. A informação contradiz matéria publicada ontem pela Reuters, agência de notícias respeitada mundialmente.
De acordo com a Reuters, em função dos riscos atualmente oferecidos pelo vírus no Brasil, o Usoc afirmou que as federações, atletas e funcionários preocupados com o zika poderiam estudar a possibilidade de não participar da próxima edição dos Jogos Olímpicos.
Diante da repercussão da reportagem, o Usoc usou seu site oficial para se pronunciar nesta segunda-feira. O breve comunicado, assinado por Patrick Sandusky, porta-voz da entidade, garante que a notícia da agência é improcedente e assegura que os atletas participarão normalmente do torneio.
“A informação de que o Usoc recomendou a seus atletas reconsiderar competir no Rio devido ao zika vírus é 100% imprecisa. A equipe dos Estados Unidos está ansiosa pelos Jogos e não impediu, não impediria e não impedirá os atletas de competirem por seu país se estiverem qualificados”, diz a nota.
“Estamos monitorando de perto a situação através dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e em contato permanente com o Comitê Olímpico Internacional, como os organizadores do Rio, com a Organização Mundial da Saúde e especialistas em doenças infecciosas com experiência em doenças tropicais, incluindo a vírus da zika. Além disso, estamos tomando medidas para garantir que a nossa delegação esteja ciente das recomendações do CDC sobre viagens para o Brasil”, declarou o porta-voz do Comitê Olímpico dos Estados Unidos, Patrick Sandusky.
A equipe norte-americana é a principal potência olímpica da atualidade. Na edição de 2012 dos Jogos, realizada em Londres, os norte-americanos conquistaram 103 medalhas (46 de ouro, 28 de prata e 29 de bronze). A China, segunda colocada no quadro, alcançou 88 pódios (38, 27 e 23).
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