Vítima do apagão
Diário da Manhã
Publicado em 20 de setembro de 2018 às 04:06 | Atualizado há 6 anosNo último jogo do Atlético, derrota por 1 a 0 para o Juventude em casa, não é exagero dizer que houve apagões dentro e fora de campo. Enquanto a partida ficou parada por mais de 50 minutos durante a segunda etapa por conta do desligamento dos refletores, quando a bola rolou o Dragão também não teve luz, inspiração e força para reagir diante de um adversário que não vencia há 10 rodadas na Série B.
E os dois “apagões” podem estar relacionados, já que o jogo foi paralisado logo aos dois minutos do segundo tempo e exigiu um novo aquecimento por parte das duas equipes. Com isso, o rubro-negro teve mais dificuldades para impor o ritmo de jogo sobre o Juventude – o que aconteceu mais na reta final da partida. A postura defensiva do Papo, que pouco atacou durante o embate, também foi apontada como um fator decisivo na derrota atleticana.
“Acho que não houve nervosismo. O Juventude veio bem fechado mesmo. Vieram com a intenção de se defender e jogar por uma bola, e eles conseguiram essa bola. A gente tentou furar o bloqueio, mas não conseguimos. O apagão também foi difícil para a gente. A gente esfriou e foi complicado para entrarmos no jogo de novo”, avaliou o zagueiro Oliveira.
Com a derrota da última terça-feira, o Dragão pode perder a 4ª colocação e sair do G-4 da Série B. O rubro-negro soma 43 pontos e deve torcer contra Vila Nova, Avaí e Guarani.
Restando 10 jogos para o Atlético encerrar sua jornada nesta Série B, o time terá 11 dias de preparação até a data do próximo confronto, dia 29, no sábado, contra o Figueirense, no Estádio Orlando Scarpelli. A “folga” para treinos e aperfeiçoamento do time acontece após duas partidas em quatro dias, nas quais o time foi derrotado. Sem margem para erro se quiser subir, agora o Dragão tratará todos os jogos como uma final de campeonato, mais ainda do que antes.
“Daqui para a frente, todos os jogos serão decisões para todos nós. Agora mais ainda. Conversamos desde quando começou o segundo turno sobre isso. Vamos trabalhar agora por 11 dias de uma forma bem firme para conseguir a vitória novamente. Aqui temos profissionais bem experientes, então acho que no mundo do futebol a gente não pode se abalar, ainda mais no meio de um campeonato. É levantar a cabeça e ir para o próximo jogo mais focado”, cravou Oliveira.
Diante do Figueira, o técnico Claudio Tencati não terá nenhum desfalque por suspensão. Força máxima para acabar com a sequência de duas derrotas seguidas na Série B – para Goiás e Figueirense.
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