Caiado chega aos 74 anos com maturidade para governar o Brasil
Redação
Publicado em 25 de setembro de 2023 às 14:12 | Atualizado há 1 anoO governador Ronaldo Caiado celebra aniversário nesta segunda-feira, 25, em seu melhor momento político e histórico. Nascido em 1949, em Anápolis, o governador goiano colhe na maturidade política o que plantou ao longo do tempo: envergadura moral, determinação, coragem e respeito por diversos espectros políticos.
Ex-deputado federal, ex-senador e primero líder do agronegócio, o gestor teve início profissional como médico, com formação em cirurgia na Universidade Sornonne, em Paris. Mas foi atávico na política.
O que mais marca a trajetória nestes 74 anos: a vocação para debater os temas públicos e a busca por equilibrar o interesse público e os princípios da liberdade econômica, livre iniciativa e dignidade da pessoa.
Na sexta-feira, 22, Caiado esteve em Buenos Aires, onde defendeu o rigor do Estado contra os cartéis de drogas e ações eficientes no combate da violência. Foi a voz mais dura contra o populismo. Estabeleceu uma clássica relação entre segurança pública e democracia, a vertente mais civilizada de um debate antipopulista, cuja matriz equivocada é de que as forças de segurança devem reprimir opositores e não o crime organizado. Caiado fez justamente o contraponto.
O governador tem sido aplaudido pelo desempenho em entrevistas, sabatinas e palestras como a que participou em Buenos Aires. Tem sido um ‘case’ de sucesso, uma vez que pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas o coloca como o melhor governador do Brasil – fato comunicado até mesmo por lideranças empresariais do país, que espalharam outdoor com o título “Caiado: o melhor governador do Brasil”.
Para chegar até este título, enfrentou a máxima de Eclesiastes: há tempo para tudo. E seu tempo começou na agonia.
Crise
Já é popular o relato sobre seu primeiro mandato como governador e de como herdou Goiás em situação de desindustrialização, com uma dívida imediata de R$ 6 bilhões, apenas R$ 13 milhões em caixa, salários atrasados dos servidores, hospitais interditados, crise no sistema energético (herdou a venda da Celg por apenas R$ 2,3 bilhões para a iniciativa privada) e uma estrutura montada de corrupção que drenava recursos públicos e os escoava para um grupo que esteve no poder por mais de 20 anos.
No primeiro dia do primeiro mandato, Caiado foi chamado até o antigo Hospital Materno Infantil (HMI), que havia suspendido atendimento por falta de equipamentos básicos.
Enchentes
Não bastasse, na primeira virada de ano daquele mandato enfrentou as chuvas mais fortes da década, que inundaram cidades goianas e colocaram em alerta vermelho o Estado com centenas de famílias desabrigadas. Em vez do conforto do réveillon em família, em um ano sem eleições, Caiado estava tirando “água do navio”, prestes a afundar. Teve que agir rápido e criar uma árvore de programas sociais, que incluíam recursos para aluguel de moradias, cestas básicas e medicamentos. Tudo isso, com sua equipe ilhada diante dos temporais.
E quando acreditava que a gestão seria tranquila, eis que enfrentou a maior pandemia do século, se obrigando a adotar medidas duras e agir ora como cientista ora como chefe do Executivo. Durante a pandemia, único governador médico, protagonizou os debates mais importantes para enfrentamento da covid-19. Foi o primeiro a cogitar as quarentenas e o isolamento social. E o primeiro a cobrar uso de máscara de proteção. E o maior defensor das vacinas.
Em seu segundo mandato, como o principal nome da centro-direita ideológica, tornou-se o pré-candidato a presidente com o melhor currículo do país, além do melhor portfólio, que é o crescimento econômico de Goiás e sua estabilidade após tornar o Estado em referência em Educação (primeiro lugar no Ideb), segurança (maiores índices de redução de criminalidade) e liderança regional na geração de empregos.
Apesar das dificuldades – que chegaram a doer na carne, como a perda prematura de Ronaldo Caiado Filho, em 2022 – e as perseguições durante a pandemia, o gestor experimentou o aforismo nietzschiano: “O que não nos destrói, nos fortalece”.
Com a máquina pública azeitada, assessorado por um grupo de técnicos que retirou o estado da hipóxia, o gestor tem um caminho pela frente: mostrar ao Brasil quem foi e quem será. É tempo de espalhar as boas notícias.
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