A aranha e o bicho homem
Diário da Manhã
Publicado em 20 de junho de 2017 às 02:52 | Atualizado há 8 anosAs aranhas dentro dos seus aspectos de sua morfologia é, conceituada como animais artrópodes pertencente á ordem araneae da classe dos aracnídeos. Possuem oito pernas, seus olhos são lentes únicas, equipada com pelos evitando assim ser vítima de uma morte lenta presa em sua própria rede de teias. A capacidade de suas teias, curiosamente são 5 vezes mais fortes do que o aço no mesmo diâmetro, além disso, resistem a água e a temperaturas de até – 45°C sem se romperem, podendo em alguns casos se esticar 4 vezes mais de que seu comprimento inicial. São elas, as vezes, em seus vários tipos , as venenosas e aquelas que saltam querendo se proteger. Nas suas relações de sobrevivência não medem qualquer tipo de esforço para construir uma rede de teias que poderão lhes dar, o seu alimento no sustento da sua pequena existência de vida. Bem diferente, daquelas redes em forma de teias construídas pelo bicho ou animal homem, somente, com o objetivo de matar a sua fome materializada no dinheiro sujo sob o efeito do veneno selvagem que povoa sua mente.
Nesta rede o homem é um animal e, é apenas visto em termos de conceito de sua origem como um “membro da espécie primata bípede homo sapiens dotado de um cérebro altamente desenvolvido” e, que aqui não passa de um bicho homem, donde, a sua teia é construída e armada quase sempre em direção do setor financeiro nas mãos que alimenta poucos, revelando um elevado índice de marginalização ou exclusão social por extrema pobreza provocadas pelas suas teias do sistema podre, uma enfermidade que atinge uma parte visível e oculta da sociedade gerando debilidade do tecido social, corrupção, prostituição, violência, conflitos e guerra em todo o mundo. Para humanizar essa rede ou teia na sociedade, só obteremos êxito com reformas estruturais, econômicas e sociais objetivas, por meio de ações mais amplas, corajosas e efetivas visando o bem-comum, levando-se em consideração os indivíduos, a coletividade e seus papéis, que estão ligados por relações de redes sociais profundas, somente compreensíveis pela análise do poder na formação destas, através de suas teias sociais.
Nestas duas condições de existência básica de vida, podemos chegar a uma conclusão simplória: “No primeiro caso a aranha, a sua colheita e a diversificação alimentar e, no segundo caso, o bicho homem pratica o verdadeiro canibalismo com o seu semelhante na sua rede alimentar consumida ao seu gosto e tempero de um prato apenas de um cardápio: VOCÊ”. Para sua reflexão, deixo aqui a seguinte interrogação, que diz: “Qual é a sua rede ou teia, já escolheu ou você é o cardápio principal?”. Muita Paz!
(Antonio Alencar Filho, administrador de empresas, formado pela Universidade Católica de Goiás – atual PUC; analista de Gestão; conselheiro da Associação Goiana de Imprensa – AGI; presidente da Associação de Resgate e Cidadania do Estado de Goiás; articulista do DM e escreve especialmente para essa terça-feira)
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