Opinião

A crueza de uma guerra

Júlio Nasser

Publicado em 9 de abril de 2017 às 22:47 | Atualizado há 8 anos

Nos tempos idos só tomávamos conhecimento de que uma avalanche, um terremoto ou um maremoto ocorrera vários dias ou semanas depois do ocorrido. Obras radiofônicas conseguiam transmitir alguns fatos depois que valorosos repórteres tivessem certeza do ocorrido. Contudo, deveriam de ser retransmitidas por aqueles aclamados pela opinião pública. Se não, causava comoção como a guerra dos mundos que Orson Welles transmitiu e que os norte americanos pensaram que estavam sendo atacados por alienígenas.

Hoje temos técnicas modernas que permite que vejamos os fatos ocorrerem como se presentes estivéssemos. Maravilhas que a mãe natureza nos mimoseia com coisas lindas como as praias do nordeste brasileiro, os Alpes suíços, a floresta e os rios da Amazônia, as cataratas do Iguaçu e Niágara, a Aurora Boreal, as geleiras das Calotas Polares, os Cânions do Brasil e o Gran Canyion no Arizona, EUA, as cerejeiras florindo no Japão, a Igreja da Natividade na Palestina, o Pico do Himalaia, a fundura de 2.196 metros da caverna de Voronia, Georgia, o magnífico templo da Sagrada Família em Barcelona, obra de Antoni Gaudi, Jesus morto nos braços da Virgem Maria ou Pietá, de Michelangelo, as Pirâmides do Egito, a Grande Muralha da China, os 52 km do Eurotúnel sob o canal da mancha ligando França/Inglaterra, o canal do Panamá, a Ponte Rio Niterói, a cena da Última Ceia e Mona Lisa de Leonardo da Vinci, as obras de Salvador Dali, o Abaporu, de Tarsila do Amaral, O Juízo Final e Davi, de Michelangelo e centenas de milhares de belas e ricas obras de arte da natureza e realizadas por homens e mulheres admiráveis.

Entretanto, a cobiça é a mais ferina paixão humana que congela nosso sangue ao nos mostrar imagens da crueza humana que põe no chinelo Cérbero, monstro tricéfalo que guarda a entrada do inferno onde as almas entram e não saem e se um mortal se aproximar ele o despedaça como os facínoras despedaçam um turista desavisado que adentra um dos morros cariocas. Assim Bashar Al-Assad, Vladmir Putin e seitas diversas estão praticando principalmente contra as crianças na Síria. O que estamos vendo nos telejornais é cópia fiel dos noves círculos do poema de Dante Alighieri. Homens, mulheres e crianças morrendo sufocadas por ataque químico jogado por aviões como fizeram as bombas do bombardeiro Enola Gay sobre Hiroshima e Nagasaki na 2ª guerra mundial. E a cada cena que me vem às retinas de uma criança ofegando a procura de oxigênio e o corpo queimando de ardor tenho certeza que a justiça Divina não faltará e toda essa crueldade será punida com o envio dos responsáveis para todos os círculos do inferno e serão enterrados de cabeça para baixo com a sola dos pés em chamas juntamente com aqueles que praticam a Simonia em programas radiofônicos e televisivos ao venderem milagres e felicidade eterna no céu.

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