Alzheimer e suas complicações
Diário da Manhã
Publicado em 24 de março de 2018 às 23:33 | Atualizado há 7 anosCom o crescimento da média da expectativa de vida nos últimos anos, a população idosa aumentou em sua proporção, e em decorrência desse aumento, podemos perceber o crescimento de casos de doenças que afetam a capacidade cognitiva. Dentre essas podemos destacar uma das mais conhecidas, que é o Alzheimer.
O Alzheimer causa problemas principalmente na memória, o que afeta o comportamento e convívio social, posteriormente. O diagnóstico quando feito no início da doença, alguns conjuntos de sintomas que provoca alterações do funcionamento cognitivo podem ser aliviados através do uso de medicamentos. O diagnóstico precoce desta situação, tem um papel fundamental no tratamento. Apesar de ter medicamentos e atividades especificas para fase da doença, estes podem fornecer esse alívio temporariamente, porém, o Alzheimer é uma enfermidade incurável.
A doença pode surgir a partir da idade de 60 anos com alguns sintomas que podem passar despercebidos de início, mas com a degeneração mais profunda, algumas tarefas que antes eram simples, passam a ter certa dificuldade gerando interferências nas atividades diárias da pessoa afetada e dos demais envolvidos em seu contexto familiar e social.
Abordando do ponto de vista fisiológico, a doença de Alzheimer são espécies de lesões cerebrais que alteram as placas senis decorrentes da proteína beta-amiloide, quando as alterações podem ser observadas, a maioria delas já estão instaladas antes dos sintomas demenciais. As áreas mais atingidas são em boa parte, os neurônios responsáveis pela memória. Cientistas sabem hoje que o acúmulo anormal de proteínas ocorre muito cedo no processo de instalação do Alzheimer no cérebro e a doença começa a mostrar sinais pelo menos uma década antes de os sintomas aparecerem.
De acordo com um estudo realizado pela Academia Brasileira de Neurologia (ABN), apontou que daqui dez anos o Brasil terá uma população de mais de 60 anos de idade de quase 24 milhões, dos quais uma parcela bastante significativa está exposta a desenvolver doenças crônicas, entre elas a doença de Alzheimer.
Portanto, uma tendência muito importante da maior parte das pesquisas sobre Alzheimer está mudando de direção e se concentrando em conter a doença antes que os sintomas se manifestem – não só com drogas, mas também com medidas de estilo de vida mais seguras e menos dispendiosas que preencher sistematicamente uma receita de droga durante 10 ou 20 anos.
(Gutierry Santos, graduando em Biologia / Eimy Batista, psicóloga)
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