Analise quem é o menos pior: Bolsonaro ou Haddad?
Diário da Manhã
Publicado em 27 de outubro de 2018 às 00:10 | Atualizado há 6 anosOs que optaram, conscientemente, votar em Haddad no primeiro turno presume-se que irão votar nele no segundo turno, merecendo parabéns. O mesmo ocorre com os eleitores que irão repetir o voto em Bolsonaro, pois merecem cumprimentos. Chega a ser falta de respeito tentar convencer alguém a mudar voto no caso de decisão consciente. Contudo, com os indecisos é possível dialogar. Existem várias modalidades de incisos: os que irão votar em branco; os que não comparecerão; os que anularão o voto; os que não votaram em nenhum deles no primeiro turno e agora devem optar por um dos dois e até mesmo os que pretendem mudar o voto na etapa final. Para os que estão nessa situação a melhor solução será analisar os prós e contras em relação a cada candidato. Seja ou outro, é importante votar.
Dos temas a serem analisados, para bem orientar a decisão, podem ser citados: apoio à Lava Jato; autoridade no exercício da presidência; boas ou más companhias; corrupção; combate a preconceitos; condições de governabilidade; escolha de auxiliares; experiência política; direitos humanos; defesa da família; defesa da democracia; ideologia; isenção de vícios da política ultrapassada; liberdade de imprensa e de opiniões; merecimento de credibilidade; posicionamento em relação à educação, segurança pública, saúde, e meio ambiente; política econômica, externa, comércio exterior e alto índice de desemprego; promessas vagas; política do “Toma Lá Dá Cá”; promessas eleitoreiras que não terão como cumprir; percentual de rejeição; respeito à Constituição; radicalismo nas posições tomadas; relacionamento com a classe política, diversidades religiosas, militares, servidores públicos, empresários, estudantes, e outros segmentos sociais; rejeição eleitoral dos candidatos; união dos brasileiros com a pacificação dos extremismos políticos; sinceridade nas respostas dadas aos questionamentos e outros temas mais. No meu caso, para tomar uma decisão, bem analisando a situação, levei em consideração três circunstâncias, considerando- as como preponderantes: boas ou más companhias dos finalistas, combate à corrupção e relacionamento com outros países.
Quem votou em um dos dois finalistas no primeiro turno, presume-se que não irá mudar o voto. Tudo indica que os indecisos do primeiro turno continuem indecisos no segundo. Mas pode acontecer de querer mudar. Os indecisos deverão votar e cumprir o dever cívico. Na situação atual ousamos dizer que Bolsonaro é o menos pior para o Brasil. Pesou na balança da decisão o fato de Haddad estar ao lado dos que defendem governos ditatoriais, principalmente a Venezuela, não estar envolvido em corrupção e ter boas companhias. Esta é a conclusão que cheguei após uma análise cuidadosa e honesta para tomar a decisão sensata. Se você, eleitor, ainda está indeciso, acha que as boas companhias é importante, é contra a corrupção e não quer a venezualização do Brasil, analise quem é o menos pior: Bolsonaro ou Haddad? Sopesando os prós e contras é preferível Bolsonaro.
(Ismar Estulano Garcia, advogado, ex-presdente da OAB-GO, professor universitário, escritor)
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