Ao príncipe da cultura goiana
Diário da Manhã
Publicado em 5 de abril de 2018 às 00:02 | Atualizado há 7 anosTenho em minha agenda vários nomes de pessoas respeitadas pela grandeza de seus jeitos culturais que nos fascinam. São semeadores de um porvir além, muito além alcançando as planícies do horizonte.
Como de praxe, levam em suas mãos a caneta anotando em papel de rascunhos prelúdios de textos poéticos, textos e temas fascinantes para todos nós.
Um desses nomes de agenda faz iluminar os caminhos dos leitores com a riqueza de sua semeadura com lampejos surpreendentes. Ele é o cronista-mor de Goiânia. Mas quem é essa pessoa? Ora, todos sabemos; é o mestre poeta e escritor José Mendonça Teles.
Nesse 25 de março, data natalícia do filho de Bela Vista, eu digo: ‘’ Eu te vejo, José Mendonça Teles’’ me espelhando na sua obra literária Eu te vejo, Goiânia.
No meu jeito de ser, sempre me emociono quando vem á beila o nome desse amante da natureza, apaixonado desde menino até a atualidade pela Campinas da Flores, onde namorou as ruas silenciosas por onde passou com os olhos molhados de lágrimas misturados com o surdo dos seus sonhos quando como jogador se emocionava ao fazer rolar a bala no legendário Estádio Antônio Acioly. Ali, com a voz tomada pela emoção, ritmava: vai, vai, vai, vai lá, timão rubro-negro.
Dentre suas paixões na vida está o seu predileto Dragão.
Ele valorizou o venturoso Atlético não só como jogador, como também com o seu jeito marcante. Era o futebolista e escriba que ‘’ com a caneta e o papel’’. Foi o autor da letra do hino oficial do Atlético. Por incidência, seu companheiro atleticano, o jogador Guimarães (Dido), nasceu também no dia 25 de março, festejando pelos amigos Salomão Jorge e o médico Giussepe Peixoto e outros dirigentes do clube.
Nesta oportunidade quero mencionar alguns nomes da área do escrever ligados ao José Mendonça Teles: Nelci Silvério de Oliveira, Bariani Ortêncio, Nelson Figueiredo, Helio Moreira, Carmo Bernardo, Aidenor Aires, Abílio Wolney Aires Filho, Cirineu Barbosa de Castro, Walter Menezes, Tarzan de Castro, Ney Reles de Paula Valdemes Menezes, Matiniano José da Silva, Gabriel Nascente, Gilberto Mendonça Teles Alaor Barbosa, João Asmar e tantos outros.
Nota de Redação
A amizade entre o autor da crônica e o barbeiro aumentou e muito com o passar do tempo a ponto de Onofre Santos ter instalado uma biblioteca no Salão Garbo e ter lhe dado o nome de biblioteca José Mendonça Teles – Tal biblioteca (a 1º fundada em salão de barbeiro em Goiás) teve em seu recinto o descerramento de um quadro á óleo do renomado escritor de autoria do artista plástico Victor Hugo Cunha.
A foto registra o descerramento do quadro (2011), com a presença de José Mendonça Teles, sob os aplausos dos jornalistas Walter Menezes e Ariosvaldo Alves de Sousa, bem como dos amigos Vitor Hugo Cunha, desembargador Jamil Pereira de Macedo e Onofre Pereira dos Santos, titular da tesoura e administrador da Biblioteca José Mendonça Teles.
(Onofre P. Santos, cronista, associado à AGI – Associação Goiana de Imprensa).
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