Opinião

Big Brother no combate ao crime

Diário da Manhã

Publicado em 1 de março de 2016 às 23:16 | Atualizado há 9 anos

No Brasil existem todos os fatores presentes para a explosão da criminalidade, tais como a desigualdade social, desemprego, qualidade na educação como exceção e uma legislação aliada com um sistema de justiça criminal lento e burocrático.

Nosso país continental está cada vez mais aumentando as densidades populacionais junto às grandes metrópoles.

Municípios antes pacatos e interioranos, passaram a serem dominados por manchas criminais.

A perda do controle implica na elevação dos índices criminais. Urge, contudo, uma implementação ou adoção de novas ferramentas que auxiliam e potencializam todas as medidas necessárias para o efetivo combate ao crime.

Acreditamos que uma dessas soluções tecnológicas é o videomonitoramento em ambientes públicos.

Não se trata de ferir a dignidade individual da sociedade, mas sim pelo bem social. O monitoramento figura-se como medida de otimização na aplicação dos recursos públicos de Segurança, pois o comportamento do cidadão deve ser compatível com a vida em grupo na lei e na ordem.

Nesse raciocínio, para uma plena cobertura no município e nas rodovias, necessário se faz as parcerias público-privado, no que os órgãos de segurança, principalmente a Instituição que cabe o dever de Polícia Ostensiva, devem deter o controle e vigilância dessa ferramenta.

O dissolvimento de manchas criminais, aplicando-se a proatividade na prevenção, seria o carro chefe que por si só já justifica um Big Brother no combate ao crime.

Leis municipais também devem avançar no intuito de incentivar na redução de impostos, como o IPTU, naquelas residências ou nos comércios que investiram na tecnologia CFTV voltados para a via pública e acessadas pela Polícia local. Esse tipo de gasto, deveria obter o benefício na hora do amargo imposto.

Segurança implica no livramento de perigo ou de todo mal que possa afetar a ordem pública. Todas as pessoas, independente de seu caráter físico, jurídico, empresarial ou público, tornam-se responsáveis pela Segurança Pública e em consequência, devem assegurar a ordem pública.

Em aspectos gerais, a implantação de câmeras speed dome (de longo alcance) em áreas públicas, de risco, esportivos e educacionais é um fator de extrema importância tanto para a Polícia Ostensiva, Judiciária ou Defesa Civil.

 

(Gilmar Nunes Martins,, diretor presidente do Grupo Gentleman e diretor de Segurança Pública da Aciag)

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