Brasil e Goiás têm jeito
Diário da Manhã
Publicado em 22 de setembro de 2018 às 22:53 | Atualizado há 6 anosRessuscitar Friedrich Von Hayek. O ideólogo e fundador da Escola Austríaca de Economia. Para reduzir o tamanho do Estado. Um mastodonte que consome as riquezas e as energias produzidas pelo capital e os trabalhadores. A função da União deveria ser a de regular a economia e a sociedade. Para que a mão invisível do mercado retome a senda, o caminho, do crescimento. Sob os cânones do desenvolvimento sustentável. Com a preservação do meio ambiente. Contra o aquecimento global. Já alardeado por Al Gore [EUA]. Desde o ano de 2001.
Um ‘Pacto Nacional’ para sair da crise. A La Moncloa. Espanha. Com Estado, sociedade civil, capital e trabalho. Não há outro caminho. Os indicadores econômicos assustam. Elevado índice de desemprego e de desalento. Crescimento anormal do mercado de trabalho informal ou invisível, que reduz as contribuições para a Previdência Social. O que aumenta o rombo de suas finanças. O percentual da população brasileira em situação de vulnerabilidade social é alarman¬¬te. O dragão da inflação ameaça soltar fogo. Dólar e euro sobem. A Bolsa de Valores cai.
O Brasil tem jeito, sim. É preciso executar uma Reforma Política. Mais: exterminar a cultura não republicana. Patrimonialista. A que estende os vícios da vida privada para obter benefícios públicos. Uma Reforma Tributária. Para desonerar a produção, o capital. Assim como atrair investimentos. Nacionais e internacionais. Em Tempos de Globalização. Além de promover a um ensaio de reindustrialização do País. Com incentivos creditícios, fiscais e investimentos no agronegócio. O setor primário. Responsável pela maior parte do Produto Interno Bruto. O PIB.
Novos modais de transportes de cargas e passageiros devem substituir a malha rodoviária. Modelos mais viáveis e econômicos. O Ferroviário, o Hidroviário e o Aeroportuário. Com a eliminação, gradual e progressiva, dos combustíveis fósseis. Por fontes de energias verdes, renováveis. Em consonância com a Conferência de Paris. A redução do número de deputados federais, de suas mordomias, como passagens aéreas, combustíveis, altos assessores, salários e os penduricalhos estratosféricos do Judiciário, MP e das Câmaras Municipais é necessária.
O Estado de Goiás também tem jeito. O Tempo Novo [1999-2019] esgotou-se. Em um mar de escândalos, crises políticas e de estagnação. Uma nova agenda deve entrar em pauta. Para a Economia, a sociedade, o Estado. Com mudanças radicais. Nas áreas estratégicas. Como Saúde, Educação, Segurança Pública, Cultura, Infraestrutura, Cultura, Meio Ambiente, Esportes, Lazer, Ciência e Tecnologia, Agricultura e Pecuária, Máquina Administrativa. Preto no branco: na relação com a Assembleia Legislativa, o Ministério Público Estadual e o Poder Judiciário.
(Hermes Traldi, engenheiro agrônomo, graduado na USP, produtor rural, empresário, patrocinador da Stock Light e colaborador do Diário da Manhã)
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