Devassa a Fachin
Diário da Manhã
Publicado em 14 de junho de 2017 às 02:56 | Atualizado há 2 semanasA ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal, reagiu energicamente em defesa do ministro Edson Fachim ao ser ventilado que ele estava sendo investigado pelas suas ações em favor dos benefícios dados aos donos da Friboi. Cármen Lúcia fez inda uma defesa pública do relator da Lava Jato, em nome da Corte. Ela deixou claro que o STF não vai aceitar a possibilidade de constrangimento de Fachin ou qualquer outo ministro. Disse ela ainda que, o “STF” repudia com veemência qualquer ato de desrespeito aos ministros desta Corte. Senhora ministra, saiba que todos os brasileiros de boa índole respeitadores da constituição e da pátria são contra qualquer tipo de desrespeito as nossas autoridades, principalmente aos membros do STF que para ter o respeito precisam primeiramente dar respeito e exigir reciprocamente. E porque essa Corte não exigiu o respeito do ex-presidente Lula quando os ofenderam publicamente por meio de uma rede nacional de televisão e muito menos ao ministro Ricardo Lewandowsky que desrespeito a constituição concedendo a ex-presidente Dilma um beneficio de que não fazia juz?
(Benone A. de Paiva, via e-mail)
Hipocrisia social brasileira
Depois dessa vamos fazer uma manifestação pacífica? Se possível com gritos de guerra e dancinha!! Ah! melhor ainda se for no final de semana pra atrapalhar menos pois gente de bem trabalha no meio de semana!! É amigo… precisamos rever nossos conceitos. O Brasil em uma crise sem precedentes e nego preocupado com vidraça de Ministério e banco quebradas, com seu trabalho no meio de semana que a cada dia é deteriorado pela classe política, com a própria Empresa que agoniza com Impostos surreais.
Me desculpe mas não dá para entender tanta hipocrisia, tanto polarismo. Esqueça PT, que coisa chata!!! Somos comandados por uma organização criminosa sem ideologia, sem sigla, sem moral. Enquanto isso você fica de briguinha de esquerda e direita na Internet, na Igreja, no Churrasco e ainda discute arduamente batendo no peito a ponto de perder amizade. Quanta babaquice… Mais babaquice ainda são as visões extremas, rasas e superficiais de alguns que se dizem de extrema direita ou extrema esquerda. Estamos mesmo enrolados e perdidos em nossa própria ignorância, como em um trecho da bela música Alexandria: “Gente demais, com tempo demais, falando demais, alto demais”.
(Jefferson Porto, via e-mail)
Abin
O TSE se apequenou para que o presidente Temer saísse ileso no julgamento da chapa. Mas logo em seguida o nome dele aparece nas páginas da revista Veja, o denunciando por colocar a Agencia Brasileira de Inteligência (Abin) investigando minuciosamente o ministro do STF, Edson Fachin que o julga nas delações da J&F. A presidente do STF Carmen Lúcia, indignada, comparou o procedimento com “ditaduras”. No entanto vale lembrar que a Abin também foi usada como “polícia independente” pelos ex-presidentes Lulla e Dillma, com o mesmo intuito, “investigar quem julga denúncias”. Embora hoje, fora do poder, os dois respondam processo por corrupção na Lava Jato. Valeu a pena Temer continuar presidente, mas sangrando? O país continuará sangrando com ele? Valeu a pena para o Brasil toda tramoia vergonhosa do TSE? A conferir…
(Beatriz Campos, via e-mail)
Será problema só do Congresso?
De dentro de um ônibu na cidade de SP ouvi a seguinte conversa entre motorista e uma cobradora que viajava, naquele momento como passageira. O motorista lhe perguntou como estava seu trabalho e ela reclamou, piorou muito. Antes a gente podia dormir ao que o motorista completou, pois eu adoro dias de chuva, que não tem esses chatos perguntando a toda hora se o ônibus passa em tais lugares. O desrespeito deve ser geral e tamanha a desfacatez que a conversa é feita sem o menor constrangimento. Será que somente o Congresso tem de mudar?
(Izabel Avallone, via e-mail)
Ajuda às Santas Casas
O governo autorizou para que o Congresso, em regime de urgência, aprove um projeto do senador José Serra (PSDB) no qual reservará R$ 2 bilhões, para que os bancos oficiais financiem com juros de 0,5% ao ano as Santas Casas, e outros hospitais filantrópicos do País, hoje com uma dívida em torno de R$ 22 bilhões. Esses recursos vão permitir que esses hospitais liquidem suas dividas com bancos privados contratados com taxas bem elevadas! Será um alívio para essas entidades sem fins lucrativos que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) milhares de brasileiros de classes menos favorecidas! Mas, que recebem por este atendimento valores irrisórios comparados com os de mercado. Já que, de 1994 a 2015, com uma inflação acumulada de 413%, a tabela do SUS foi reajustada neste período em apenas 93%.
(Paulo Panossian, via e-mail)
Há de se ter compaixão!
Só gostaria de destacar, aos que hoje atacam o governo Temer com tamanha severidade como se a política no Brasil fosse lugar de santos, esta frase lapidar do formidável editorial do Estadão, dia 12/6: “Nada de bom deriva da presunção de que a justiça tem de ser feita mesmo que pereça o mundo.” Seguindo esta linha de raciocínio, seria bom lembrar que temos responsabilidade sobre o destino de muitos milhões de brasileiros que precisam ter garantia de estabilidade política e econômica, custe o que custar, pois não são somente estes os afetados pelo sofrimento do desemprego, mas todos os que deles dependem. Só ignoram esta triste condição, quem não é capaz de ter empatia por tudo o que estão a passar ou, para dizer melhor, quem não tem compaixão ao considerar que o seu purismo está acima de qualquer coisa, mesmo que às custas da recuperação da Economia que se delineia com a queda dos juros, da inflação e da aprovação de reformas importantíssimas que levarão o país a outro patamar de desenvolvimento. Afinal, qual foi o presidente que teve, até hoje, a coragem de enfrentar imensa impopularidade ao propor reformas nunca efetuadas por nenhum outro? Diz o ditado que “em terra de cego, quem tem um olho é rei”. Assim, espero que Temer permaneça em seu posto até o final de seu mandato e termine sua árdua tarefa de colocar a Economia nos trilhos. Os brasileiros que tanto sofrem hoje,com certeza, lhe serão gratos.
(Eliana França Leme, via e-mail)
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