Dona Íris é voto qualificado para a Câmara Federal
Diário da Manhã
Publicado em 4 de outubro de 2018 às 03:01 | Atualizado há 6 anosNos últimos anos, uma grande gama de biografias de políticos tradicionais do Brasil foi jogada na lata do lixo. A grande operação Lava Jato sepultou várias reputações de congressistas e chefes de executivos até então tidos como acima de quaisquer suspeitas. Outros, porém, passaram incólumes pela turbulência político/moral que desnudou um quadro de completo arraso nas perspectivas de um Brasil melhor.
O fato é que a corrupção sistêmica avolumou-se de forma extraordinária Brasil afora e foi alimentada pelas nossas escolhas erradas e equivocadas a cada eleição. Os cargos eletivos proporcionais, assim entendidos aqueles destinados às Câmaras Municipais e Federal e às Assembleias Legislativas dos estados brasileiros, não têm merecido a devida atenção do eleitor nos últimos anos. Isso explica muito o quadro de terra arrasada que vivemos hoje no País.
Às vésperas de um novo pleito, é fundamental que cada um de nós assuma o compromisso de escolher um candidato que de fato possa representar os nossos anseios e que seja, acima de tudo, uma pessoa ficha limpa em sua essência. O Congresso Nacional deve ser renovado, senão por nomes, por condutas. As cadeiras da Câmara Federal e do Senado devem ser ocupadas por pessoas de passado limpo, que não estejam respondendo à ações penais ou que sejam alvos de inquéritos policiais, e que estejam comprometidas com os interesses da população, em especial na defesa dos direitos coletivos e difusos.
Desta forma, tenho muita tranquilidade e convicção para afirmar que Dona Íris de Araújo, atual primeira dama de Goiânia, será uma digna representante do povo goiano no Congresso e saberá, como ninguém, defender os interesses da população goiana, como tem feito ao longo dos seus 50 anos de vida pública.
Dona Íris foi presidente do então PMDB nacional, dirigiu o partido em Goiás por dois mandatos, foi senadora interina, deputada federal por dois mandatos e em tempo algum teve o seu nome envolvido em qualquer notícia de improbidade ou ilicitudes no âmbito da administração pública.
A mulher, que por toda sua vida pública defendeu os direitos das mulheres, que idealizou e iniciou a construção da Maternidade Dona Íris e a Vila Vida, um aconchegante lar de idosos em Goiânia, foi uma das parlamentares mais municipalista e republicana da história de Goiás. Trouxe mais de R$ 200 milhões em emendas para os municípios goianos nos seus dois mandatos na Câmara e revelou-se a deputada que mais recursos destinou às entidades filantrópicas e de saúde de Goiânia.
É fundamental, portanto, que assumamos essa responsabilidade de não eleger políticos sabidamente corruptos e nem tampouco aqueles que não estão comprometidos com sua gente. Goiás, assim como o Brasil, não pode negligenciar a obrigação de contribuir com a renovação moral do Congresso Nacional. Será a partir do nosso voto que vamos mudar os rumos desse sistema permissivo e corrupto que tem dificultado sobremaneira as nossas vidas.
(Rodrigo Prado, jornalista)
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