Opinião

Encantos de Nice e do sul da França

Diário da Manhã

Publicado em 2 de março de 2018 às 22:38 | Atualizado há 7 anos

Co­nhe­cer mais da Fran­ça é uma ex­pe­ri­ên­cia es­pe­ta­cu­lar. É um pa­ís tra­di­cio­nal, cul­tu­ral­men­te mui­to ri­co, e vi­si­tar su­as ci­da­des me­no­res, além das su­as me­tró­po­les, nos pos­si­bi­li­ta ver uma Fran­ça que os tu­ris­tas não ve­em.

Es­tou pas­se­an­do pe­lo sul do pa­is, qua­se na fron­tei­ra com a Itá­lia, o que me pro­por­ci­o­na  co­nhe­cer ci­da­de­las me­di­e­vais em to­pos de mon­ta­nhas, co­mo Bai­rols e Saint Pa­ul, as­sim co­mo me pos­si­bi­li­ta vi­si­tar Can­nes e até Mô­na­co, um dos me­no­res paí­ses do mun­do, si­tu­a­do no sul da Fran­ça. E me pos­si­bi­li­ta, tam­bém, co­nhe­cer ci­da­des da Itá­lia, co­mo Vin­te­mi­glia.

Es­ti­ve­mos em Men­ton, no pe­núl­ti­mo do­min­go de fe­ve­rei­ro, pa­ra ver a Fê­te du Ci­tron – Fes­ta do Li­mão. Que coi­sa lin­da: um par­que imen­so to­do cheio de fi­gu­ras re­co­ber­tas de li­mão e la­ran­ja: ele­fan­tes, pa­lá­cios, dan­ça­ri­nas, um Bu­da, le­ões, etc, etc. E um des­fi­le, com car­ros ale­gó­ri­cos tam­bém com fi­gu­ras mon­ta­das com la­ran­jas e li­mões.os al car­rA ci­da­de es­ta­va to­ma­da de tu­ris­tas e ha­via mui­tos, mui­tos ita­li­a­nos lá, por­que Men­ton faz fron­tei­ra com a Itá­lia.ira com­Men­ton e A

A ar­qui­te­tu­ra an­ti­ga, com ex­ce­len­te ma­nu­ten­ção, é uma atra­ção à par­te em Ni­ce, mas a mo­der­na tam­bém é mui­to in­te­res­san­te. Ni­ce, na Cô­te D´Azur ou Ri­vi­e­ra Fran­ce­sa, on­de es­tou hos­pe­da­do, en­cra­va­da à bei­ra do Me­di­ter­râ­neo é bé­lís­si­ma e é uma gran­de ci­da­de. Ni­ce tem ele­gân­cia, his­tó­ria, tem até car­na­val, que du­ra du­as se­ma­nas, do meio até o fim de fe­ve­rei­ro, bom co­mér­cio, bons res­tau­ran­tes e prin­ci­pal­men­te mui­to char­me, o tal char­me da Co­te D’Azur.

A Col­li­ne du Cha­te­au é con­si­de­ra­da o lo­cal de nas­ci­men­to de Ni­ce, e ain­da ho­je é o me­lhor lo­cal pa­ra se ter uma be­la e abran­gen­te vis­ta da ci­da­de e ar­re­do­res. Na ver­da­de, não exis­te mais cas­te­lo, o que há são pou­cas ru­i­nas, mas é mui­to agra­dá­vel su­bir a co­li­na pa­ra ver os jar­dins, cas­ca­tas e po­der ad­mi­rar to­da Ni­ce.

Ape­sar de ser bem gran­de, a ci­da­de tem boa mo­bi­li­da­de: oni­bus, trem, elé­tri­co, fa­ci­li­tam a lo­co­mo­ção por to­da Ni­ce. Os mo­der­nos e rá­pi­dos bon­des (ou elé­tri­cos),  con­tras­tam com os pré­di­os em es­ti­lo clás­si­co da ci­da­de, mui­tos de­les tom­ba­dos co­mo pa­tri­mô­nio his­tó­ri­co.

Ape­sar de es­tar apren­den­do fran­cês, não es­tou pra­ti­can­do mui­to, pois te­nho di­fi­cul­da­de, ain­da, em fa­lar, mas en­ten­do qua­se tu­do.

É mui­to bom es­tar por aqui.

 

(Lu­iz Car­los Amo­rim, es­cri­tor, edi­tor e re­vi­sor, fun­da­dor e pre­si­den­te do Gru­po Li­te­rá­rio A Ilha, com 37 anos de tra­je­tó­ria, ca­dei­ra 19 na Aca­de­mia Sul­Bra­si­lei­ra de Le­tras. )

 

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