Exemplo de Duque de Caxias
Diário da Manhã
Publicado em 24 de agosto de 2018 às 04:12 | Atualizado há 6 anosAs nossas gloriosas Forças Armadas que sempre foram brilhantemente cumpridoras dos seus deveres em defender a pátria, hoje, eu noto uma discordância com a atual postura contrária as bravuras de Luiz Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias), que tristeza! O bravo Duque de Caxias colocou a sua própria vida em risco para defender o país na guerra contra o Paraguai, e hoje eu estou notando que na fronteira do Brasil com a Venezuela, no estado de Roraima, quem está com a vida em risco são os brasileiros que não estão sendo protegidos pelas autoridades responsáveis em garantir o nosso território. Há invasões livres na fronteira e desprotegidas pelo Brasil que não está garantindo a integridade dos seus cidadãos. De quem é a incumbência pela defesa do país e dos brasileiros?
(Benone Augusto de Paiva, via e-mail)
É vero, cassaram o Maluf
Finalmente o Congresso criou vergonha e cassou o mandato do presidiário Paulo Maluf. Esse deputado que desde 1998 é investigado por lavagem de dinheiro com contas em paraíso fiscal, como na Ilha Jersey, com sua condenação foi preso em dezembro de 2017! Porém, e infelizmente, somente agora o nosso Parlamento, teve a dignidade de cassar seu mandato. Outros parlamentares que estão nesta mesma lista dos que deveriam perder seus mandatos se sentem confortáveis e nada ameaçados…! Porque, o venoso corporativismo existente entre os congressistas, impede que sigam o que manda a Constituição! Uma afronta! Ou seja, é a cara do Brasil, em que tudo de prioritário se procrastina, e os incompetentes e corruptos seguem com livre trânsito dentro das nossas instituições…
(Paulo Panossian, via e-mail)
É o que temos hoje
Por hoje, este é o Brasil que temos: repleto de esperteza, quase nenhum expertise, preguiçoso, desigual, corrupto em todos os níveis, com três poderes que são três fraquezas, mal educado, incapaz de garantir o simples direito de ir e vir, sem saneamento básico e assistência médica, com treze milhões de desempregados e trinta milhões de analfabetos, com justiça enviesada e leis confusas, com povo insistindo em ser festeiro e risonho – ri de que? -, nada cordial, embora um arrogante intelectual certa vez tivesse afirmado o contrário, e governado desde sempre por elite mentirosa e egoísta. Para onde este amálgama converterá, se é que o fará, ou irá se pulverizar, com estilhaços para todos os lados, ninguém ousa especular.
(Paulo R. Gotaç, via e-mail)
Há sinceridade?
Ouvem-se a todo momento grupos empresariais recomendarem máxima atenção, por parte do próximo presidente e suas equipes, ao ajuste das contas, a reboque de reformas imprescindíveis, como a da previdência, e à redução do tamanho do estado. Quanto a este último aspecto, seria de todo conveniente investigar até que ponto os grandes investidores nacionais, ao respaldá-lo, estão sendo sinceros. Não será ele visto com cautela pela Fiesp, por exemplo, que vive manifestando preferência por um governo paizão, capaz de garantir aportes generosos oriundos do BNDES, e pelos ruralistas que impõem como condição para apoiar a reforma da previdência um bondoso refinanciamento das dívidas do Funrural? Até onde os mega empresários brasileiros desejam realmente o enxugamento da ação oficial nos negócios?
(Paulo R. Gotaç, via e-mail)
Cintos afivelados
As instabilidades do câmbio e da Bovespa resultam do cenário externo e, em maior dose, da indefinição do panorama eleitoral. O ilustre economista Armínio Fraga, em recente entrevista, afirma que os mercados vão reagir ao que for dito, a como forem ditas as coisas e a quem ganhar algum favoritismo até o pleito. A verdade porém é que, a pouco mais de um mês das eleições, ainda não se sabe, ou não se entende, o que até agora foi dito pelos candidatos, com o potencial de afetar as transações financeiras. Na equação do favoritismo, entra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao deixar a pendenga sobre a candidatura de um preso em segunda instância se arrastar, não permitindo qualquer prognóstico concreto. Assim, parece certo o ex-ministro quando prevê um período de alta turbulência até outubro. Permaneçamos sentados, com os cintos afivelados.
(Roberto Gotaç, via e-mail)
O nome do ex-presidente Lula está sendo cotado para receber o Prêmio Nobel da Paz
A candidatura foi proposta pelo argentino Adolfo Pérez Esquivel, ganhador do prêmio em 1980. Recebeu o apoio do egípcio Mohamed El-Bardel, ganhador do Nobel em 2005. Dentre as celebridades que subscreveram a proposta, pode ser citado Noam Chomsky, lingüista, filósofo e ativista político. Milhares de cidadãos do Brasil e do mundo estão aderindo à indicação através da internet.
O primeiro brasileiro cogitado para a premiação foi o Arcebispo Dom Hélder Câmara. Houve pressão da ditadura brasileira, então vigente, para evitar a outorga do prêmio a alguém que denunciava os abusos contra os direitos humanos que estavam então sendo praticados em nosso país. Dom Hélder não foi indicado.
A candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva, avalizada por figuras exponenciais do mundo contemporâneo, é uma glória insigne para ele e para o Brasil, independente de concretizar-se a premiação.
Vitória, agosto de 2018.
(João B. Herkenhoff, via e-mail)
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