Extrema covardia
Diário da Manhã
Publicado em 4 de julho de 2017 às 03:43 | Atualizado há 2 semanasCerta vez, o brilhante escritor russo Isaac Asimov (1920-1992), disse: “A violência é o último refúgio da covardia”. Esta universal máxima demonstra o inaceitável quadro social que, historicamente, vem assolando as mulheres por todos os cantos de Goiás, do Brasil e pelo mundo afora. Ou seja, especificamente, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a cada ano, mais de um milhão de mulheres são vítimas de violência doméstica no país, um macabro quadro de extrema covardia. Infelizmente, a cada 15 segundos uma mulher é agredida brutalmente no Brasil.
Segundo estudos recentes, Goiânia é a quinta cidade mais violenta do país. Como exemplo do bárbaro quadro social estabelecido na capital goiana, a ocorrência, há poucos dias, de uma tragédia acontecida na sétima avenida no setor leste vila nova de um covarde duplo assassinato de mulheres (mãe e filha) por parte do próprio parceiro. Goiânia registrou uma taxa de 9,6 homicídios de mulheres para cada 100 mil habitantes. Os dados divulgados foram tabulados com base nos registros do Sistema de Informações de Mortalidade, do Ministério da Saúde, e fazem parte do estudo “Mapa da Violência – Homicídio de Mulheres”, realizado em parceria com a ONU Mulheres e Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, do governo federal.
E o mais estarrecedor, é que a violência dentro de casa é a maior causa de morte e invalidez do sexo feminino na faixa dos 16 aos 44 anos. E o mais alarmante é que 70% dessas atrocidades contra as mulheres são executadas covardemente por maridos, companheiros ou ex-companheiros. É notório que essa triste situação social envergonha a sociedade nacional perante as demais nações mundiais e, essencialmente, a própria dignidade da pessoa humana brasileira.
É bem cristalino que avançamos passos largos na questão de amenização do relevante assunto em evidência, criando mecanismos de proteção social específicos, como: Lei “Maria da Penha” e delegacias em defesa dos direitos das mulheres, disque denúncias, audiências públicas, campanhas de esclarecimentos e conscientização. Mas, mesmo assim, ainda é pouco para proteger efetivamente o sagrado gênero feminino e respectivamente o respeito e os sublimes valores das mulheres.
Para dá fim na insuportável questão, temos de fortalecer nossos frágeis pilares educacionais, culturais e justiça, mobilizarmos coerentemente em prol da verdadeira defesa dos direitos das mulheres goianas e brasileiras. Pois, somente assim, superaremos essa monstruosa nódoa social que há séculos vem envergonhando toda sociedade brasileira.
(Charly Correia, via e-mail)
Apacs solucionando a crise penitenciária
Excelente iniciativa do foro, da comunidade, ministério público e todos os segmentos da sociedade da cidade de Guanhães MG para implantação de uma Apac – Associação de Assistência ao Condenado naquela comarca. O Programa Novos Rumos do Tribunal de Justiça de Minas Gerais é dedicado a recuperação e reintegração social dos condenados a penas privativas de liberdade através de uma metodologia que valoriza o ser humano contemplando princípios fundamentais como: participação da comunidade, trabalho, assistência jurídica, espiritualidade, valorização humana, mérito e jornada de libertação com Cristo, entre outros. Todas as comarcas brasileiras deveriam investir na implantação do método Apac visto que estudos demonstram que o índice de reincidência é 15% contra os 70% do sistema prisional convencional, possui um custo 3 vezes menor e . Ou seja, temos uma solução para reduzir a superlotação e a péssima condição carcerária desse sistema conhecido como escola do crime, bastando que haja vontade política e engajamento da sociedade para implantação de novas apacs.
Atenciosamente;
(Daniel Marques, via e-mail)
Declaração da presidente do STF
A Exa Ministra presidente do STF, senhora Cármen Lúcia, declarou em rede nacional de televisão por ocasião do encerramento da última sessão no plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) neste semestre antes do recesso judiciário, a ministra, agradeceu aos colegas pelo apoio e trabalho duro, fez uma defesa apaixonada pelo Poder Judiciário e afirmou que “o clamor por justiça que hoje se houve em todos os cantos do país não será ignorado em qualquer decisão desta casa”.
Meu Deus do céu! Sra ministra presidente da Suprema Corte Brasileira, eu sei que a culpa de ter tais ministros incapazes para exercer tal função nessa Casa não é da senhora, mas essa expressão divulgada é; e em viva voz declarada perante a opinião pública brasileira. Enquanto os ministros estiverem sendo nomeados como advogados de defesa de partidos ou de políticos, fugindo a sua função específica, a senhora e a Suprema Corte estarão ouvindo as sábias observações dos cidadãos isentos de parcialidade judicial, política e ávidos por uma verdadeira justiça que não temos atualmente no país. O que está faltando: a competência ou vontade política de serem justos?
(Benone A de Paiva, via e-mail)
Aécio de volta ao Senado
O ministro do STF, Marco Aurélio de Melo, em boa hora repara uma decisão arbitraria do procurador Rodrigo Janot, e do ministro relator da Lava jato, Edson Fachin, e devolve ao tucano Aécio Neves, o mandato de senador, sem que inclusive seja preso! Já que, apedido do PGR, no qual, se baseou numa gravação clandestina de Joesley Batista, dono da JBS, Edson Fachin, suspendeu o mandato de senador, como se este já tivesse sido condenado por suposto crime de corrupção! E Janot, ainda insistia para que Fachin, autorizasse a prisão de Aécio Neves, que tampouco foi pego em flagrante por ilícito algum… Mas, Marco Aurélio, enfático em sua decisão afirma “a liminar de afastamento é incabível”, e de ter privado Aécio, de suas funções de senador “implica esvaziamento irreparável e irreversível da representação democrática conferida ao voto popular”. E também determina o ministro do STF, que à Aécio, seja devolvido o passaporte, que poderá se encontrar com sua irmã que está em prisão domiciliar, e seguir a vida como qualquer outro cidadão sem privação da liberdade. Lógico, se no transcurso das investigações sobre o senador tucano, se confirmar alguma transgressão que mereça alguma condenação, que se faça. O que não se pode, é aceitar, que, por causa de um empresário como Joesley Batista, literal formador de quadrilha, já que, corrompeu 1.829 parlamentares, governadores, presidentes, e etc., o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, atropele as leis vigentes, e o ministro Fachin, tome uma decisão que não deveria ser somente sua, mas, do plenário do Supremo, para afastar um senador da República, como foi o caso de Aécio Neves…
(Paulo Panossian, via e-mail)
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